O TIME DO BOTAFOGO GANHA DO ATLÉTICO MINEIRO DE 3X1 E CONQUISTA O SEU PRIMEIRO TÍTULO DE CAMPEÃO DA LIBERTADORES
O TIME DO BOTAFOGO GANHA DO ATLÉTICO MINEIRO DE 3X1 E CONQUISTA O SEU PRIMEIRO TÍTULO DE CAMPEÃO DA LIBERTADORES
+32
°
C
+32°
+25°
São Luís
Domingo, 12
Ver Previsão de 7 Dias

dezembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    

NAVIO STELLAR BANNER

Afundamento em águas profundas encerra a curta trajetória do navio super graneleleiro Stellar Banner
De acordo com o boletim da Marinha do Brasil, o navio repousa agora a uma profundidade de 2 mil e 200 metros

Cem dias depois de permanecer encalhado em um banco de areia a 100 km da costa maranhense, o navio graneleiro Stellar Banner, carregado com 300 mil toneladas de minério de ferro, precisou de apenas 48 horas para selar o seu destino. No dia 3 de junho reflutuou. No dia 4 foi rebocado para águas mais profundas e no dia 6 veio o veredito final: será alijado (afundado) para sempre em uma área localizada a 150 km da costa do Maranhão, onde a profundidade passa dos 2,2 mil metros, na latitudo 1º 10` 50.26″ S, longitude 42º 56` 56.18″ W.  A operação de alijamento, conforme anunciada, aconteceu na última sexta-feira e foi considerado pela Marinha e pela empresa dona do navio um sucesso. Em nota, a empresa Polaris, dona do navio, informou que “A operação foi realizada por um grupo de especialistas com conhecimentos técnicos e equipamentos. Antes, objetos flutuantes, como a linha de ancoragem e poluentes, assim como uma quantidade mínima de óleo remanescente a bordo, foram removidos. Parte do minério de ferro, equipamentos de navegação e maquinário básico permaneceram na embarcação, e são considerados sem riscos para a vida marinha.”

Confira a seguir a última atualização da Marinha do Brasil: 12/06/2020

MARINHA DO BRASIL – COMANDO DO 4° DISTRITO NAVAL
NOTA À IMPRENSA, Belém-PA, em 12 de junho de 2020.

A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), informa que o Navio Mercante “Stellar Banner” afundou, hoje (12), às 10h. Os procedimentos para o afundamento se iniciaram às 5h e transcorreram como planejados e detalhados no Plano de Alijamento, aprovado pela Autoridade Marítima com anuência da Autoridade Ambiental.

A fase de preparação para o afundamento ocorreu em consonância com os pareceres da Sociedade Protection and Indemnity (P&I) e da organização ITOPF (International Tanker Owners Polutions Federation) que reúnem boas práticas mundialmente reconhecidas nas questões ambientais. O AHTS (Anchor Handling Tug Supply) Bear, o OSRV (Oil Spill Response Vessel) Água Marinha na contingência, o OSV (Offshore Support Vessel) Normand Installer e o Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi”, da MB, permanecerão na área pelos próximos três dias, a fim de verificar possíveis objetos que por ventura se soltem do Navio e manchas de óleo na cena de ação.

A aeronave POSEIDON, contratada pelo IBAMA, realizou vôos pela manhã para monitoramento e continuará no local nos próximos dias. A Marinha do Brasil, por meio do Com4ºDN e da Capitania dos Portos do Maranhão, manterá a fiscalização das atividades junto com as autoridades ambientais do estado do Maranhão, na presença da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Confira a seguir uma sequencia de imagens da despedida do Stellar Banner.

Atualização da notícia em 09 de junho de 2020

MARINHA DO BRASIL – COMANDO DO 4º DISTRITO NAVAL
NOTA À IMPRENSA – Belém-PA,  Em 09 de junho de 2020.

A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), informa que a empresa Polaris Shipping, proprietária do Navio Mercante “Stellar Banner”, solicitou oficialmente à Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA) autorização para o afundamento da embarcação, declarando a intenção de realizá-lo por livre e espontânea vontade, decisão baseada nos relatórios da Sociedade Classificadora e das equipes de salvatagem, cabendo às autoridades Marítima e Ambiental a apreciação e aprovação do plano apresentado, com data de planejamento para o alijamento na próxima sexta-feira (12). No documento entregue à CPMA, a armadora assume as responsabilidades com relação à carga que ficará a bordo do Navio e quaisquer outras reclamações futuras e declara que as operações são planejadas e serão executadas por pessoal com conhecimento técnico, habilidade e capacidade necessários, aplicando as medidas de segurança exigidas e utilizando equipamentos e embarcações adequados. Também comunica que está preparada para desenvolver outras ações contra ocorrências fortuitas indesejáveis.

A organização da ITOPF (International Tanker Owners Polutions Federation), contratada pela armadora, acompanha as atividades para avaliar as boas práticas relacionadas às questões ambientais envolvidas no processo de afundamento. As empresas de salvatagem encerraram, ontem (8) a retirada de objetos flutuantes (espias, cilindros de oxigênio) e contaminantes (baterias, computadores) de bordo.

O AHTS (Anchor Handling Tug Supply) Bear, o OSRV (Oil Spill Response Vessel) Água Marinha na contingência, o OSV (Offshore Support Vessel) Normand Installer e o Navio-Patrulha “Guanabara”, da MB, permanecem na cena de ação para monitorar todo o processo de afundamento.

A Marinha do Brasil, por meio do Com4ºDN e da CPMA, mantém a fiscalização das atividades juntamente com as autoridades ambientais do estado do Maranhão, na presença da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Marinha do Brasil: Protegendo nossas riquezas, cuidando da nossa gente www.marinha.mil.br

Os órgãos e empresas envolvidas continuam envidando esforços e recursos possíveis, visando solucionar o ocorrido, sempre atendendo às normas e legislação em vigor, priorizando a salvaguarda da vida humana no mar, a proteção do meio ambiente e segurança da navegação.

Atualização da notícia em 06 de junho de 2020

MARINHA DO BRASIL – CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
NOTA À IMPRENSA – Brasília-DF, em 06 de junho de 2020.

A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), analisou os relatórios preliminares da armadora Polaris Shipping, proprietária do Navio Mercante Stellar Banner, sobre as inspeções estruturais realizadas por representantes da sociedade classificadora do navio, com apoio de mergulhadores e de veículo submarino operado remotamente (Remotely operated underwater vehicle – ROV), apontando que o graneleiro deve ser alijado (afundado) em águas profundas, a cerca de 150 quilômetros da costa maranhense. Para a fase do possível alijamento, ainda deverão ser retiradas as quantidades de óleos e de resíduos oleosos que permaneceram a bordo desde a reflutuação. A parte da carga, que ficará no Navio, não oferece riscos à vida marinha e à vida humana e deverá permanecer em concordância com as autoridades ambiental e marítima.

O AHTS (Anchor Handling Tug Supply) Bear, o OSRV (Oil Spill Response Vessel) Água Marinha, o OSV (Offshore Support Vessel) Normand Installer e o Navio-Patrulha “Guanabara” permanecerão na cena de ação para monitorar todo o processo de alijamento da embarcação, a fim de evitar eventuais impactos ambientais. A Marinha do Brasil, por meio do Com4ºDN e da Capitania dos Portos do Maranhão, continuará fiscalizando as atividades juntamente com as autoridades ambientais do Estado do Maranhão, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais.

Atualização da notícia em 04/06/2020
MARINHA DO BRASIL – CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
NOTA À IMPRENSA – Brasília-DF, Em 04 de junho de 2020

A Marinha do Brasil (MB) informa que o processo de reflutuação do Navio Mercante (NM) Stellar Banner foi concluído no dia 3 de junho deeste ano de 2020. Após reflutuar, o Navio foi rebocado para uma área de águas mais profundas, a cerca de 60 milhas da costa maranhense, a fim de realizar inspeções estruturais com apoio de mergulhadores e de um veículo submarino operado remotamente (Remotely operated underwater vehicle – ROV).

O resultado das inspeções servirá para a análise do destino final do navio.

O Navio Patrulha Guanabara da MB está na cena de ação para monitoramento de manchas de óleo. O OSRV (Oil Spill Response Vessel) Bear também participa da operação, cumprindo o Plano de Reflutuação e Salvatagem, aprovado pelo Comando do 4o Distrito Naval e fiscalizado pela Capitania dos Portos do Maranhão e pelas autoridades ambientais do Estado do Maranhão, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais. Os órgãos e empresas envolvidas continuam envidando o máximo de esforços e recursos possíveis, visando solucionar o ocorrido com brevidade, e sempre atendendo as normas e legislação em vigor, priorizando a salvaguarda da vida humana no mar, a proteção do meio ambiente e segurança da navegação.

Atualização da notícia em 02 de junho de 2020

MARINHA DO BRASIL – CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
NOTA À IMPRENSA, Brasília-DF, em 02 de junho de 2020.

A Marinha do Brasil (MB) informa que encerrou a fase de retirada da carga do Navio Mercante Stellar Banner com a remoção de cerca de 145 mil toneladas de minério de ferro e iniciou a etapa de reflutuação. O navio encontra-se com inclinação de 13,5 graus, 12 graus a menos após o encalhe, já expondo parte do convés que estava submerso. As atividades continuam em andamento.

O Navio Patrulha “Guanabara”, da MB, está na cena de ação para monitoramento. O OSRV Oil Spill Response Vessel) Bear também participa da operação, cumprindo o Plano de Reflutuação e Salvatagem aprovado pelo Comando do 4o Distrito Naval e fiscalizado pela Capitania dos Portos do Maranhão e pelas autoridades ambientais do Estado do Maranhão, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais.

Os órgãos e empresas envolvidas continuam envidando o máximo de esforços e recursos possíveis, visando solucionar o ocorrido com brevidade, e sempre atendendo as normas e legislação em vigor, priorizando a salvaguarda da vida humana no mar, a proteção do meio ambiente e segurança da navegação.

Obs: Em foto montagem do site, é possível comparar os dois momentos do Stellar Banner: em abril, antes da retirada de parte da carga constituída de minério de ferro, e em junho, em foto distribuída pelo Boletim Oficial da Marinha desta terça-feira, dia 02 de junho de 2020.

Atualização da notícia em 22 de maio de 2020

A Marinha do Brasil informa que foram retiradas, até o momento (22), cerca de 124 mil
toneladas de minério de ferro do Navio Mercante Stellar Banner. O Navio Graneleiro Alfred Oldendorff e os Batelões Leeuw e Jan Blanken permanecem na cena de ação para retirar e descartar o material na área de despejo de forma segura. Ainda está prevista a remoção de 16 mil toneladas de minério de ferro para dar início a fase de reflutuação da embarcação. O NM Stellar Banner continua estável, assentado no leito marinho.

A operação ocorre sob a supervisão do Navio Patrulha Guanabara da Marinha do Brasil,
cumprindo o Plano de Reflutuação e Salvatagem, aprovado pelo Comando do 4o Distrito Naval e fiscalizado pela Capitania dos Portos do Maranhão e pelas autoridades ambientais no Estado do Maranhão, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais.
Os órgãos e empresas envolvidas continuam envidando o máximo de esforços e recursos
possíveis, visando solucionar o ocorrido com brevidade, e sempre atendendo as normas e legislação em vigor, priorizando a salvaguarda da vida humana no mar, a proteção do meio ambiente e segurança da navegação.

Atualização da notícia: 08 de maio de 2020

A Marinha do Brasil informa que foram retiradas, até o momento (8), cerca de 40 mil toneladas de minério de ferro do Navio Mercante Stellar Banner. Os Batelões Leeuw e Jan Blanken estão operando em revezamento para retirar e descartar o material na área de despejo de forma segura. Ainda está prevista a remoção de cem mil toneladas de minério de ferro para dar início a fase de reflutuação da embarcação. Esta operação ocorre sob a supervisão do Navio de Apoio Oceânico Iguatemi da Marinha do Brasil, cumprindo o Plano de Reflutuação e Salvatagem, aprovado pelo Comando do 4º Distrito Naval e fiscalizado pela Capitania dos Portos do Maranhão e pelas autoridades ambientais do Estado do Maranhão, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais.

Os órgãos e empresas envolvidas permanecem em estreita coordenação com a autoridade marítima, no intuito de solucionar o ocorrido com brevidade possível, obedecendo normas e procedimentos de segurança, priorizando a mitigação dos riscos à poluição e a navegação.

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA, NOTA À IMPRENSA
Brasília-DF.Em 29 de abril de 2020.

A Marinha do Brasil informa que o Navio Mercante Alfred Oldendorff, atracado a contrabordo do Navio encalhado Stellar Banner, deu continuidade à retirada do minério de ferro, na tarde de ontem (28), sob supervisão das autoridades marítima e ambiental. Os órgãos e empresas envolvidas permanecem em estreita coordenação com a autoridade marítima, no intuito de solucionar o ocorrido com brevidade possível, obedecendo normas e procedimentos de segurança, priorizando a mitigação dos riscos à poluição e a navegação.

NOTAS ANTERIORES

A Marinha do Brasil informa que continua a operação de reflutuação e salvatagem do navio mercante Stellar Banner, sob supervisão das autoridades marítima e ambiental. O navio mercante Graneleiro Alfred Oldendorff (foto abaixo) vai chegar, no dia 26 de abril, à cena de ação e auxiliar nas atividades de reflutuação e salvatagem. Permanecem na área prestando apoio o Navio-Patrulha “Bocaina” e a aeronave UH-15, ambos da Marinha do Brasil. Os órgãos e empresas envolvidas seguem em estreita coordenação com a Autoridade Marítima, no intuito de solucionar o ocorrido com brevidade possível, obedecendo normas e procedimentos de segurança, priorizando a mitigação dos riscos à poluição e à navegação.

Carga de minério de ferro está sendo retirada e jogada no mar

A Marinha do Brasil (MB) informa que na última quinta-feira, dia 16 de abril, foi iniciada a operação de remoção de carga de minério do porão nº 4 do navio mercante Stellar Banner. Essas operações seguem as orientações da análise técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os órgãos e empresas envolvidos permanecem em estreita coordenação com a Autoridade Marítima, no intuito de solucionar o ocorrido com a brevidade possível, obedecendo normas e procedimentos de segurança, priorizando a mitigação de riscos à poluição e à navegação.  A operação está sendo realizada pela empresa especializada Ardent seguindo o plano de salvatagem por ela proposto. Essa empresa foi contratada pela Polaris Shipping, proprietária e operadora do navio, para realizar o alívio de carga ao mar, medida tecnicamente necessária para que seja possível a fase seguinte da salvatagem que é a reflutuação do navio.

Para decidir a melhor forma de destinar a carga de minério, foram levados em consideração fatores como a segurança das pessoas envolvidas na operação de salvatagem, a segurança do meio-ambiente e outros aspectos próprios da salvatagem. A partir dessa análise, houve a definição pelo alijamento da carga (depósito ao mar), mediante autorização das autoridades marítima e ambiental à Ardent, seguindo os critérios legais e normativos vigentes.

De acordo com estudos técnicos realizados por consultoria ambiental especializada, o minério de ferro em contato com a água do mar não apresenta risco ao ambiente marinho ou à saúde humana. A carga contida no navio é um material inerte, pois possui baixa solubilidade em água, ou seja, não reage quimicamente e nem se dissolve. Os resultados de avaliações indicam que não há risco para a vida marinha. Estudo da International Maritime Organization (IMO) classifica esse tipo de carga como “não perigosa ao ambiente marinho”.

O monitoramento das proximidades do NM Stellar Banner tem sido realizado por meio de drones e embarcações e não foram constatados vestígios de óleo na área. Até o momento foram retiradas cerca de 3.500 toneladas de minério do porão nº 4 do NM Stellar Banner.  A empresa responsável informa que já foram iniciados os preparativos para acessar as cargas dos demais porões.

Pessoal e meios empregados nesta operação de salvatagem do Stellar Banner – No momento, estão sendo empregados 255 militares da MB, além dos seguintes meios: Navio-Patrulha “Bocaina”; Navio Hidroceanográfico “Garnier Sampaio”; Navio Hidrográfico “Ten Castelo”; um helicóptero UH-15; e duas embarcações da Capitania dos Portos do Maranhão, assim como um helicóptero S-76 operado pela Vale S.A.

Além disso, atuam no local do encalhe: Navio MPOV Normand Installer; três rebocadores (sendo um dotado com materiais para combate à poluição por óleo); dois drones com câmera térmica; duas embarcações de suporte às atividades de contingência de derramamento de óleo (OSRV); um PSV; duas cábreas; e dois batelões.

VEJA TUDO QUE JÁ PUBLICAMOS ANTES SOBRE O STELLAR BANNER

Notícia atualizada as 21h53 do dia 07 de abril de 2020.

A Marinha do Brasil (MB) informa que realizou nesta terça-feira (7), por meio de videoconferência, a 38ª reunião de coordenação na Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), com a participação de representantes da Vale S.A., Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Agentes Marítimos.

Informações relevantes:

a) A segunda etapa da transferência do óleo combustível proveniente do NM Stellar Banner foi iniciada na manhã deste dia 7. Até às 18h foram bombeados 130m³ de óleo combustível que estavam armazenados no HOS Brass Ring para o NM Stellar Iris.

b) O Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi” foi substituído pelo Navio-Patrulha “Bocaina” que está na área do encalhe realizando o controle de embarcações e coletando amostras da água, confirmando a ausência de resíduos oleosos.

c) Não há vestígios de óleo na área. O monitoramento tem sido realizado por meio das aeronaves, drones e embarcações nas proximidades do NM Stellar Banner. Nas fotos acima o HOS Brass Ring transferindo óleo combustível retirado do SB  para o NM Stellar Iris e o Navio-Patrulha Bocaina, da Marinha do Brasil, monitora poluição hídrica e realiza controle de embarcações

Atualização da notícia pelo Boletim Oficial da Marinha, 01.04.2020

A primeira etapa da transferência do óleo combustível proveniente do NM Stellar Banner
foi finalizada hoje (1º). O óleo combustível que estava armazenado no ALP Defender foi totalmente bombeado para o NM Stellar Iris.

Atualização da notícia pelo Boletim Oficial da Marinha, 28.03.2020

Na tarde desta sexta-feira (28), foi iniciada a transferência do óleo combustível proveniente do NM Stellar Banner para o NM Stellar Iris. Na primeira etapa, o ALP Defender realizará a transferência do óleo combustível armazenado em seus tanques que foram retirados do NM Stellar Banner para o NM Stellar Iris, que neste momento está em águas brasileiras, mais precisamente na área de fundeio n° 4. Na foto a seguir, podemos ver o navio ALP Defender posicionado a contrabordo do NM Stellar Iris.

Atualização de 27.03, quinta-feira)

Na última atualização divulgada pela Marinha do Brasil sobre a operação de destanqueio do óleo do navio Stellar Banner, foi informado que todo combustível que está sendo “sugado” para os tanques dos navios ALP Defender e HOS Brass Ring será recebido pelo navio da empresa Polaris, da mesma classe do sinistrado, chamado de Stellar Iris.

Atualização de 21/03/2020.

 MARINHA DO BRASIL – CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA – NOTA À IMPRENSA
Brasília, DF, Em 20 de março de 2020.

A Marinha do Brasil (MB) informa que realizou nesta sexta-feira (20.03), por meio de videoconferência, a 23ª reunião de coordenação na Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), com a participação de representantes da Vale S.A, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Agentes Marítimos.

Informações relevantes:

a) Não há vestígios de óleo na área. O monitoramento tem sido realizado por meio das eronaves, drones e embarcações nas proximidades do Stellar Banner.

b) Prossegue a segunda etapa da operação de destanqueio do NM Stellar Banner para a embarcação HOS Brass Ring, até o momento foram transferidos 1.730m³ de óleo. Foram retirados do NM Stellar Banner pelas embarcações ALP Defender e HOS Brass Ring cerca de 3.120m3 de óleo combustível. Para os dois próximos dias está prevista uma paralização para efetuar manobras de deslocamentos das bombas de sucção do navio receptor em relação ao navio encalhado.

c) Os sensores instalados no navio indicam que os porões de carga e tanques de óleo combustível permanecem intactos.

d) A situação permanece estável. O monitoramento tem sido realizado por meio de
aeronaves e embarcações nas proximidades do NM Stellar Banner e não há vestígios de óleo na área.

e) Foram transferidos, até as 12 horas, 1170 m³ de óleo combustível para a embarcação OSV HOS Brass Ring. A operação de transferência prossegue normalmente.

f) Chegada do navio MPOV Normand Installer na cena de ação para apoiar a operação de salvatagem. Esse navio é multipropósito e possui guindastes de grande capacidade.

Pessoal e meios empregados

No momento, estão sendo empregados 255 militares da MB, além dos seguintes meios: Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi”; Navio Hidroceanográfico “Garnier Sampaio”; um helicóptero UH-15; e quatro embarcações da Capitania dos Portos do Maranhão.
Outros meios aéreos envolvidos: um helicóptero S-76 operado pela Vale S.A e uma aeronave Poseidon do Ibama. Além disso, atuam no local do encalhe: Navio MPOV Normand Installer; nove rebocadores (sendo quatro dotados com materiais para combate à poluição por óleo); três drones com câmera térmica; quatro embarcações de suporte às atividades de contingência de derramamento de óleo (OSRV), quatro PSV e dois OSV.
Os órgãos e empresas envolvidos permanecem em estreita coordenação com a Autoridade Marítima, no intuito de solucionar o ocorrido com a brevidade possível, obedecendo normas e procedimentos de segurança, priorizando a mitigação de riscos à poluição e navegação. Na foto o navio HOS Brass Ring recebendo o óleo do NM Stellar Banner.

Notícias anteriores

Centro de Comunicação da Marinha atualiza operação de retirada do óleo do navio Stellar Banner

A Marinha do Brasil (MB) informa que realizou nesta quinta-feira (12) a 16ª mais uma reunião (foto) de coordenação na Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), com a participação de representantes da Vale S.A, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Gerência Ambiental do Porto do Itaqui, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Agentes Marítimos. Após o término das discussões, foi divulgada a seguinte Nota a Imprensa:

Informações relevantes

a) A situação do navio permanece estável. Foram realizados sobrevoos com os helicópteros UH15 da MB e S-76 da Vale S.A. Não foram observados vestígios de óleo no mar.

b) A operação de destanqueio prossegue normalmente. Até às 12h de hoje, o OSV ALP Defender havia retirado 1.133m³ de óleo do NM Stellar Banner. A empresa Polaris estima a conclusão da operação em dez dias. As condições meteoceonagráficas e os requisitos de segurança são monitorados diariamente.

c) Sensores de movimento estão sendo instalados a bordo do NM Stellar Banner a fim de realizar monitoramento do comportamento estrutural da embarcação.

d) O Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi” e o Navio Hidroceanográfico “Garnier Sampaio” permanecem no local do incidente, a fim de realizar sondagens e coleta de amostras de água, monitoramento de poluição hídrica e controle do trânsito de embarcações.

Pessoal e meios empregados

No momento, são sendo empregados 255 militares da MB, além dos seguintes meios: Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi”; Navio Hidroceanográfico “Garnier Sampaio”; um helicóptero UH-15; e quatro embarcações da Capitania dos Portos do Maranhão.
Outros meios aéreos envolvidos: um Helicóptero S-76 operado pela Vale S.A e uma aeronave Poseidon do Ibama. Além disso, atuam no local do encalhe: sete rebocadores (sendo três dotados com materiais para combate à poluição por óleo); um drone com câmera térmica; cinco embarcações de suporte às atividades de contingência de derramamento de óleo (OSRV e OSV) e dois PSV. Os navios PSV Bigua e Navegantes Pride chegaram na cena de ação para prestar apoio à remoção de óleo.

Os órgãos e empresas envolvidos permanecem em estreita coordenação com a Autoridade Marítima, no intuito de solucionar o ocorrido com a brevidade possível, obedecendo normas e procedimentos de segurança, priorizando a mitigação de riscos à poluição e navegação.

BOLETINS ANTERIORES

A Marinha informou nesta quarta (11) que foi iniciada a operação de retirada de óleo do navio Stellar Banner, que está encalhado há 15 dias na costa do Maranhão.  Segundo a Polaris Shipping, proprietária do navio, cerca de 3,5 mil toneladas de óleo combustível e 140 toneladas de óleo diesel devem ser retirados durante a operação de desencalhe da embarcação. Se houver vazamento, todo o material pode se espalhar pelo litoral.

A operação está sendo realizada pelas equipes contratadas pela Polaris Shipping, proprietária do navio, e acompanhada por equipes do governo federal, como a Marinha. A principal embarcação envolvida é a holandesa ALP Defender, utilizada para reboque, ancoragem de unidades flutuantes de petróleo e transporte de cargas. A capacidade da embarcação é de mais de 3 mil metros cúbicos.

Antes de realizar a operação foi realizado, com sucesso, testes nos mangotes e sistemas de transferência. A operação não tem prazo para terminar e será mantido até mesmo durante a noite. O plano de remoção do óleo do navio foi aprovado nessa segunda-feira (9), mas as atividades só começaram nesta quinta (12) por conta das condições climáticas não favoráveis da região onde o Stellar Banner está encalhado. De acordo com a Marinha, há ainda um plano de contingência para evitar possíveis vazamentos de óleo e minério de ferro no Oceano Atlântico.

Operação – Cerca de 255 militares da Marinha do Brasil estão atuando diretamente na operação de resgate do navio Stellar Banner. Cinco rebocadores, sendo três com materiais de combate à poluição causada por óleo, também servem de apoio no local. Além disso, estão sendo usados um drone com câmera térmica, um helicóptero S-76C e três embarcações de suporte às atividades contingência de derramamento do óleo.

Área afetada – A área afetada no casco do navio é de cerca de 25 metros, segundo o chefe de Estado-Maior do Comando do 4º Distrito Naval, Robson Neves Fernandes. Atualmente, não há registro de vazamentos. No último dia 28 de fevereiro, o Ibama havia verificado o vazamento de 333 litros de óleo no mar e o poluente havia se espalhado por uma área de 0,79 km². Um dia depois, o instituto afirmou que não visualizou mais as manchas de óleo encontradas anteriormente. Técnicos também trabalharam para vedar ainda mais os tanques de combustível e reforçar as travas dos compartimentos de carga, onde está o minério.

Inquérito – A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Maranhão informou que abriu um inquérito para apurar possível crime ambiental no acidente do Stellar Banner. Antes, a Marinha já tinha informado que instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades sobre o caso.

Buracos na estrutura do Stellar Banner – O navio Stellar Banner tem capacidade para 300 mil toneladas de minério de ferro e possui 340 metros de comprimento, o equivalente a quase quatro campos de futebol. A embarcação foi abastecida pela Vale e saiu do Terminal Portuário da Ponta da Madeira, em São Luís, com destino a um comprador em Qingdao, na China. Segundo a Capitania dos Portos, o navio apresentou ao menos dois locais com entrada de água nos compartimentos de carga por volta das 21h30 do dia 25 de fevereiro e começou a afundar no Oceano Atlântico. Uma fissura no casco pode ter sido a causa. O comandante do navio emitiu um alerta de emergência via satélite e levou a embarcação para um banco de areia.  Equipes da Capitania dos Portos e da Vale foram encaminhadas para o local e cerca de 20 tripulantes foram evacuados. A empresa Polaris Shipping, proprietária do navio, informou que todos os membros da tripulação estão seguros e que está realizando inspeções para evitar maiores danos.  O primeiro esforço e a prioridade é retirar todo o óleo do navio e evitar qualquer possibilidade de um desastre ambiental de grandes proporções.

Destino do navio – Depois dessa etapa já iniciada da retirada do óleo, uma nova etapa será iniciada como o objetivo de “salvar” o navio. Essa missão, considerando as dimensões do Stellar Banner, é considerada pelos especialistas quase impossível. As primeiras análises feitas pelos mergulhadores indicaram que a parte encalhada do Stellar Banner, já está afundada no banco de areia 6,5m. Ou seja, uma altura equivalente a um prédio de 3 andares.

Noticia atualizada às 17h35 desta segunda-feira, 02 de março de 2020

Dona de navio encalhado no Maranhão espera fazer retirada ‘segura’ de combustível

A Polaris Shipping afirmou que o resíduo de óleo inicialmente encontrado ao redor do navio já se dispersou

A Polaris Shipping, dona do navio mineraleiro MV Stellar Banner, encalhado a cerca de 100 quilômetros de São Luís (MA), divulgou nota nesta segunda-feira sobre a situação da embarcação, carregada com minério de ferro da Vale e que tinha como destino a China.

Segundo a Polaris, o resíduo de óleo inicialmente encontrado ao redor do navio já se dispersou e as barreiras de contenção instaladas de forma preventiva serão removidas, conforme “alinhamento” feito com a Marinha do Brasil e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A equipe antipoluição permanece no local, segundo a Polaris.

“Com o risco de vazamento mitigado, evoluiremos com o plano de resgate, para que o combustível seja removido de forma segura. Isso acontecendo, qualquer risco de vazamento se reduz ainda mais”, disse a empresa.

Segundo a Polaris, a companhia está trabalhando para acelerar a chegada de uma barcaça no local no acidente que irá ajudar na retirada dos combustíveis restantes nos tanques do navio. São cerca de 3,5 mil toneladas de óleo combustível e 140 toneladas de óleo diesel. “O plano detalhado foi enviado para revisão da Marinha e a operação, depois de autorizada, deve acontecer nas próximas semanas”, disse a Polaris na nota. Ainda segundo a companhia análises indicam que o peso da embarcação está “bem distribuído no banco de areia, sem pontos específicos de estresse no casco, de modo que a embarcação permanece estável”. Inspeções de mergulho estão examinando a condição do casco.

“Graças à boa cooperação entre as autoridades, especialistas e a Vale, todos os esforços e recursos têm sido dedicados a erradicar o risco de poluição desde que o incidente ocorreu. Uma vez que a primeira fase do plano seja executada com sucesso, concentraremos nosso esforço na operação de resgate da embarcação”, diz a empresa na nota.

Noticia atualizada às 20h00 de sábado, 29 de fevereiro de 2020

Embarcações de apoio estão no local de navio encalhado

A Vale informa que os dois navios Oil Spill Recovery Vessel (OSRV), contratados pela empresa com apoio da Petrobras, encontram-se mobilizados desde a manhã de hoje no local onde o navio MV Stellar Banner, de propriedade e operado pela empresa sul-coreana Polaris, está encalhado, a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís (MA). Segundo as informações disponíveis neste sábado, os tanques de combustível permanecem intactos. Eles estão localizados na popa da embarcação, do lado oposto à região da avaria.

Os navios OSRV, requisitados preventivamente, fazem parte de um conjunto de ações previstas em plano de contenção de eventual vazamento de óleo. No entorno do MV Stellar Banner foi estendida, até o momento e  também de forma preventiva, uma barreira de cerca de 200 metros formada por boias adequadas para conter óleo no mar. Abaixo, seguem mais informações sobre as principais medidas de apoio técnico e logístico já adotadas pela Vale, em conjunto com as autoridades marítimas e ambientais responsáveis:

– Solicitação e obtenção junto ao Ibama de autorização para o deslocamento das embarcações para a costa do Maranhão;

– Contratação de especialistas em salvatagem, adicionalmente à empresa contratada pela proprietária e operadora do navio, para prestar apoio, caso necessário, ao plano de retirada do óleo da embarcação;

– Disponibilização de helicópteros para a movimentação de pessoal até o local.

O MV Stellar Banner encalhou na última segunda-feira (24) numa área fora do canal de acesso do Terminal Marítimo Ponta da Madeira. Os 20 tripulantes foram retirados do navio em segurança. Como operadora portuária, a Vale reforça que seguirá atuando no caso com total suporte técnico-operacional e colaboração ativa com a autoridade marítima e demais órgãos competentes.  

Noticia atualizada às 18h47 de quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

MINERADORA VALE – ÍNTEGRA DA NOTA DA VALE À IMPRENSA – 02

Vale atualiza informações sobre apoio ao navio Stellar Banner

“A Vale informa que tem empenhado todos os esforços e recursos para mitigar os possíveis impactos causados pelo incidente com o navio MV Stellar Banner, de propriedade e operado pela empresa sul-coreana Polaris. Entre as medidas de apoio técnico e logístico adotadas pela Vale nesta quinta-feira (27), em conjunto com as autoridades marítimas e ambientais responsáveis, estão:

– Solicitação à Petrobras da cessão de navios Oil Spill Recovery Vessel (OSRV) para contenção de eventual vazamento de óleo, pedido que foi prontamente atendido;

– Solicitação e obtenção junto ao Ibama, de forma célere, de devida autorização formal para o deslocamento das embarcações para a Costa do Maranhão,

– Contratação de especialistas em salvatagem, adicionalmente à empresa contratada pela proprietária e operadora do navio, para acelerar o plano de retirada do óleo da embarcação;

– Solicitação de boias oceânicas off shore, que podem servir preventivamente como barreiras de contenção adequadas para mar aberto, se necessário;

– Disponibilização de helicópteros para a movimentação de pessoal até o local.

A embarcação está encalhada a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís (MA), fora do canal de acesso do Terminal Marítimo Ponta da Madeira, de onde partiu na última segunda-feira (24). Os 20 tripulantes foram retirados do navio em segurança.

Como operadora portuária, a Vale reforça que seguirá atuando no caso com total suporte técnico-operacional e colaboração ativa com as autoridades marítimas”.

Notas oficiais anteriorees, emidtidas no dia 26/02/2020

Depois do acidente envolvendo o navio graneleiro Stellar Banner que sofreu graves avarias em seu casco e está afundado em um banco de areia a 100 km da costa maranhense, tanto a Capitania dos Portos do Maranhão, quanto à mineradora Vale – a quem o navio presta serviço -, emitiram as respectivas Notas Oficiais. Leia a íntegra dos comunicados à imprensa:

CAPITANIA DOS PORTOS DO MARNHÃO – NOTA À IMPRENSA 26/02/2020

MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO 4º DISTRITO NAVAL
CAPITANIA DOS PORTOS DO MARANHÃO

A Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), informa que, na manhã desta terça-feira (25), tomou conhecimento por meio de uma Agência Marítima de que o Navio Mercante “STELLAR BANNER”, que carregava minério de ferro da Vale, apresentou um problema, ainda não identificado, nas proximidades da bóia nº 1 no canal da Baía de São Marcos-MA, cerca de 32 milhas do Farol de Santana. O incidente ocorreu no dia 24, por volta das 21h30. Foram identificados dois vazamentos avante da embarcação. No momento o Navio encontra-se encalhado.

Quatro rebocadores se deslocaram em direção ao Navio para coletar mais informações e prestar apoio, caso necessário. A tripulação permanece em segurança na área à bordo dos rebocadores enviados. A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do incidente.

Foi realizada, na manhã de hoje(26), uma reunião com o Agente Marítimo, representante da Vale, Autoridade Portuária e com dois membros da empresa Ardent Global, a qual contratada pelo Armador para apresentar tão logo possível o Plano de Salvatagem desta embarcação. Um rebocador com material para conter possíveis danos ambientais foi enviado pela Vale ao local a fim de prevenir futuras possibilidades de vazamento.

A Capitania dos Portos do Maranhão estimula a população a auxiliar na fiscalização para a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e nas águas interiores e a prevenção da poluição hídrica a partir de embarcações. A população pode encaminhar denúncias e in-formações pelos seguintes canais de comunicação: e-mail cpma.ouvidoria@marinha.mil.br e pelos telefones 0800-098-8432 e (98) 2107-0121.

MINERADORA VALE – ÍNTEGRA DA NOTA DA VALE À IMPRENSA – 01

“A Vale informa que foi comunicada pelo operador do navio MV Stellar Banner que a embarcação sofreu avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA), na noite de segunda-feira (24), já fora do canal de acesso ao porto. Foi reportado ainda à Vale que, por medida de precaução, os 20 tripulantes foram evacuados com segurança e que o comandante do navio adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís. A embarcação, construída em 2016, é de propriedade e operada pela empresa sul-coreana Polaris. Como operadora portuária, a Vale está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas.”

Leia também

EDITORIAL
O Stellar Banner amanhã…
OS MAIORES ACIDENTES JÁ REGISTRADO NA BAÍA DE SÃO MARCOS, NO MARANHÃO

Lugar: PORTOSMA
Fonte: Marinha do Brasil
Data da Notícia: 06/06/2020