O evento aconteceu no Complexo Ambiental do Parque do Itapiracó, foi dividido em duas categorias e teve um percurso de 5 quilômetros.
No dia 13 de dezembro, Dia do Marinheiro, celebramos o Brasil e os brasileiros! A data, escolhida para homenagear o nascimento do Patrono da Força, Almirante Joaquim Marques Lisboa, o “Marquês de Tamandaré”, é uma forma de reconhecer todos os feitos e valores cultivados durante a marcante carreira do “Herói da Pátria”, além de destacar o trabalho de homens e mulheres do mar, que seguem o exemplo do nosso Patrono, ao longo da existência da Marinha do Brasil.
Na Capitania dos Portos do Maranhão, que tem a frente o Capitão de Mar e Guerra Alessandro Domingos Gurski, as celebrações pela data começaram este ano bem cedo. O evento de abertura, chamado de I Caminhada Corrida do Dia do Marinheiro, teve o percurso de 5km e aconteceu na manhã deste domingo, 8/12, na área do Complexo do Parque Ambiental do Itapiracó, região verde do Cohatrac/Turu, em São Luís do Maranhão.
A competição, – que teve o apoio da Soamar e de dezenas de voluntários entre civis e militares da Capitania – foi dividida em duas categorias e as premiações para os três primeiros de cada modalidade foram fones de ouvidos, relógios e bicicletas. O Capitão dos Portos CMG Gurski, abriu o evento, saudou a todos os atletas participantes e deu a largada. A prova, que durou pouco mais de 15 minutos, teve os seguinte ganhadores:
MASCULINO
1º – Robenilson dos Santos Vale Munis, 15m58s; 2º – Werison Rodrigues, 16m23s; 3º – Valmir dos Santos, 16m39s.
FEMININO
1º – Evaniely Azevedo Araújo, 20m56s; 2º – Andreina Costa Alves, 21m22s; 3º – Vanessa Nonata da Silva, 23m03s.
História do patrono: “Almirante Tamandaré”
O Dia 13 de dezembro celebra a data do nascimento do Almirante Joaquim Marques Lisboa, também conhecido como “Almirante Tamandaré”, um dos grandes Heróis Nacionais. Ele é Patrono da Marinha do Brasil, a qual dedicou, com plena devoção, 66 anos de serviço à Pátria. Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata Niterói, participando da perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, destacou-se na Guerra Cisplatina onde recebeu o seu primeiro comando de navio com 18 anos de idade e, depois, se tornou um herói, participando de vários episódios importantes dessa guerra.
Como Capitão de Mar e Guerra, foi o primeiro Comandante da Fragata a vapor D. Afonso, primeiro navio de guerra de grande porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha do Brasil. Em uma das provas de mar ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou membros da tripulação e passageiros do navio Ocean Monarch, que levava emigrantes para os Estados Unidos da América. Já no Rio de Janeiro, ainda comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para dentro da Baía de Guanabara a Nau da Marinha de Portugal Vasco da Gama, que se achava desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade. Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. No conflito contra o Paraguai, organizou toda a logística necessária para a manutenção dessa Força, e conduziu o início do bloqueio, estratégia que selou o destino do Paraguai. Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que contribuiu para resguardar o Brasil da desagregação e para a concórdia e paz do extremo norte ao extremo sul do Brasil.