Resultado conquistado desde 2012 é consequência de investimentos em inovação e gestão de ativos nas Ferrovias Centro Atlântica (FCA) e Ferrovia Norte Sul (FNS)
A VLI, companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, vem liderando profundas transformações sustentáveis no setor ferroviário, sobretudo na vertical de eficiência energética, onde registrou, em seu último Relatório de Sustentabilidade, avanços significativos. Com mais de 90% de suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) sendo oriundas do consumo de diesel nas locomotivas, a empresa vem investindo em estratégias apoiadas em inovação e gestão e manutenção de ativos (sustaining) que permitiram aumentar em 35% o aproveitamento do combustível entre 2012 e 2023. A eficiência energética ferroviária corresponde ao volume de combustível consumido para transportar uma certa quantidade de carga de um ponto a outro, incluindo o consumo em manobras e serviços, representada por L/kTKB (mil toneladas quilômetro bruto). Na VLI, este indicador é composto pelos desempenhos das ferrovias Norte-Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA).
A FNS é considerada a ferrovia de carga geral mais eficiente do Brasil. Além de possuir um traçado com menores curvas e aclives, também conta com o maior trem de carga geral em bitola larga do Brasil, contendo até 240 vagões. Assim, é possível transportar maiores volumes utilizando as mesmas quantidades de combustível. Em 2023, por meio da ferrovia, a VLI transportou 14,5 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil), alcançando o índice de eficiência energética de 1,8 L/kTKB, considerado acima da média entre as ferrovias. Já a FCA se destaca por ser aquela que mais impulsiona a inovação voltada à otimização do consumo de combustíveis. Justamente devido a seu traçado centenário e singular ser composto por curvas apertadas e rampas íngremes, que exigem locomotivas de bitola métrica, a ferrovia recebeu ao longo da gestão VLI grandes investimentos no desenvolvimento de recursos disruptivos capazes de maximizar a utilização e rentabilidade de seus ativos que, em última análise, permitem a otimização do uso de combustíveis.
Um deles é o Fuelytics, ferramenta que viabiliza a redução do consumo energético a partir da priorização de ações operacionais indicadas por modelagem matemática. Por meio dele, ao longo de três anos, a companhia economizou mais de 3 milhões de litros de diesel, evitando a emissão de 7 mil toneladas de CO² na atmosfera. Outra ferramenta, o sistema Leader, busca diminuir estes consumo e emissões por meio da redução da variabilidade da condução de trens, utilizando uma tecnologia embarcada em parte das locomotivas da frota premium para a condução semiautônoma da composição. É um projeto já em curso nos corredores de maior movimentação da VLI (Sudeste, Leste e Norte), com potencial de economia de combustível de até 7%. A VLI também tem investido constantemente na aquisição de locomotivas e vagões para os corredores Leste e Sudeste da FCA. Desde 2023, a companhia já fechou a compra de 27 locomotivas, em investimento total de 500 milhões, com impacto positivo na eficiência energética das operações. Com a iminente renovação da concessão desta ferrovia, a VLI prevê novos aportes na ordem de R$ 29 bilhões ao longo de 30 anos, com grande parte desse montante destinada à aquisição de novos vagões e locomotivas, além de melhorias na malha,tornando o transporte ferroviário ainda mais eficiente. .
“Vemos uma nova oportunidade para aprimorarmos a eficiência energética de nossas composições com a eventual renovação da concessão da FCA. Com novos investimentos, seremos capazes de expandir significativamente os volumes de cargas transportadas por meio das ferrovias. Isto é bastante relevante, ainda mais se levarmos em conta que trata-se de um modal logístico que possui os menores índices de emissões de carbono quando comparado às demais alternativas”, afirma César Toniolo, gerente geral de Engenharia, Desenvolvimento e Tecnologia Operacional da VLI.
Fonte:
WComunicação