A iniciativa, de empatia e acolhimento, faz parte da Coordenadoria Estadual da Mulher (Cemulher) e do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA)
O OGMO Itaqui – órgão gestor de mão de obra avulsa do Porto do Itaqui, dedicou a tarde da última sexta-feira (7) às mulheres portuárias. A instituição levou o palestrante do projeto “Valoriza Mulher”, Arthur Darub Alves, para o Vagão de Inovação da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). O Valoriza Mulher faz parte da Coordenadoria Estadual da Mulher (Cemulher) do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA). O objetivo do OGMO foi contribuir na prevenção contra a violência doméstica e familiar e garantir os direitos das mulheres.
“Devemos nos unir para combater toda e qualquer forma de violência. O debate com mulheres portuárias é fundamental para fortalecermos a rede de apoio, promovermos a melhor qualidade de vida e lutarmos pelo fim da agressão contra todas as mulheres”, destacou a diretora executiva do OGMO Itaqui, Ana Cláudia Barbosa.
Os assuntos abordados giraram em torno da Lei Federal nº 11.340/2006, a Lei Maria da Penha, que coíbe atos de violência doméstica contra a mulher, os tipos de agressões e a importância da ampliação das redes de apoio na luta pelo fim do feminicídio, além de outras formas de violência.
As temáticas foram apresentadas de forma pedagógica, por meio de palestra e roda de conversa. “É um trabalho que nos ajuda a mudar esse cenário de violência contra a mulher, por meio da empatia, das informações e do acolhimento. Estamos muito felizes com o convite do OGMO, há sempre espaço para empresas interessadas no nosso projeto”, declarou o coordenador administrativo do Cemulher, Arthur Darub Alves.
Cemulher – A Coordenadoria Estadual da Mulher funciona no Centro Guaxenduba, casarão situado na Rua de Nazaré, n° 58, próximo ao Palácio da Justiça, no Centro Histórico de São Luís. É um órgão permanente de assessoria da Presidência do TJMA, que atende todo o Estado do Maranhão, oferecendo um conjunto de ferramentas para o enfrentamento à violência doméstica e familiar em parceria com a rede de enfrentamento à violência contra a mulher.
Denúncia e registro – A violência contra mulher pode ser denunciada no 190 da Polícia Militar, ou no 180, que é a Central de Atendimento à Mulher. As ocorrências podem ser registradas na Delegacia Especial da Mulher, em qualquer delegacia de polícia ou no posto policial mais próximo do local da ocorrência da violência.