Para 2024, expectativa é de crescimento de até 50% das operações de fornecimento de bunker no polo exportador de Itaqui, no Maranhão.
A parceria firmada entre a Bunker One, líder mundial na comercialização do combustível marítimo, e a Acelen, empresa detentora da Refinaria de Mataripe – em São Francisco do Conde no estado da Bahia – aproxima-se da marca de 50 embarcações abastecidas em três meses de atuação. Trata-se da única operação de fornecimento de bunker em ancoragem externa no país, realizada na Baía de São Marcos, no estado do Maranhão.
O abastecimento na área de fundeio é feita por um navio-tanque sem necessidade de ancoragem interna, o que possibilita que o fornecimento de combustível não interfira nas operações de carga e descarga nos terminais, otimizando o tempo de espera com redução de custos e das taxas portuárias.
Um dos destaques da operação é o fornecimento a navios que, por vezes, não possuem escala programada na Baía de São Marcos, mas que passaram a planejar paradas na região exclusivamente para abastecimento. Até o fim deste mês, 50 cargueiros e petroleiros devem ser abastecidos.
“Nossa parceria com a Acelen proporcionou a cobertura de uma área geográfica estratégica e com uma forma única de atuação. Estamos certos de que a demanda de abastecimento na região vai crescer de forma significativa no ano que vem”, disse Flavio Ribeiro, CEO da Bunker One Brasil.
Para 2024, a expectativa é de crescimento de até 50% nas operações. E, segundo apuração de alguns especialistas do mercado, a parceria entre as duas empresas pode ser replicada em mercados vizinhos, como Caribe, Argentina e Uruguai.
“É importante destacar que a operação segue em regime permanente e em ascensão. Hoje, 15% de nossa produção está destinada para a Bunker One Brasil, e estamos buscando dobrar esse número”, afirma Cristiano da Costa, vice-presidente Comercial, Trading e Shipping da Acelen.
Atualmente, o Porto de Itaqui é um centro estratégico para o comércio internacional, principalmente para exportações de matérias-primas, como ferro e soja, e para distribuição de produtos petrolíferos no mercado interno. “Já nesses três primeiros meses, sentimos uma mudança significativa no entorno. A atividade portuária aumentou, trouxe novos negócios para as empresas que atuam no local, como agências marítimas e prestadoras de serviços, e gerou mais empregos. Percebemos que o número de contratações foi maior que nos últimos anos”, avalia Lidia Pfueger, presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Maranhão – Syngamar.
Fonte:
Petróleo Hoje / Divulgação Bunker One