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Capitania dos Portos do Maranhão comemora o Dia do Marinheiro

Na cerimônia foram premiadas as redações do Projeto Cirne Branco, condecorações a soldados, sub-oficiais e a três novos Amigos da Marinha.

A Capitania dos Portos do Estado do Maranhão, que tem como comandante o CMG Alexandre Roberto Januário, realizou na manhã desta terça-feira, 12/12, uma cerimônia cívico-militar em comemoração ao Dia do Marinheiro, celebrado em todo país no dia 13 de dezembro. O evento começou com a execução do Hino Nacional Brasileiro e, logo em seguida, a leitura da Ordem do Dia do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen. Depois foi a vez da mensagem do Ministro da Defesa Márcio Mucio Monteiro Filho. (ambos os discursos estão na íntegra no final desta reportagem).

A cerimônia teve vários momentos de condecoração de medalhas, diplomas e passador de ouro. Os primeiros homenageados receberam as medalhas de Mérito Militar e Mérito Naval.  “O diretor do pessoal da Marinha resolve conceder a medalha e passador de ouro como reconhecimento aos bons serviços militares prestados ao CA Cosme Maranhão Serra (30 anos) e ao 3ºSG-SI João Pedro Leres Ribeiro (10anos)”.

Também foi agraciado com a Medalha Mérito Saúde Naval “por exemplar dedicação profissional e invulgar interesse na área da saúde naval ao longo de 4.445 dias, o 1°SG Jafferson Kaslley Beserra dos Prazeres Costa. No momento seguinte, foi a vez da entrega de Distintivo de C-Asemso aos suboficiais – SO Anderson Silva De Alencar; SO  Eduardo Costa Bezerra e SO  Herlon Mendes Simas. O C-Asemso tem o propósito de qualificar os suboficiais do corpo de praças da armada (CPA) e do corpo auxiliar de praças (CAP) para o exercício de suas atividades, por meio da ampliação de conhecimentos em áreas de desenvolvimento gerencial de pessoal, visando assessorar os oficiais que estejam realizando funções de Estado-Maior. O distintivo do curso de assessoria em estado-maior para suboficiais (C-Asemso) é tradicionalmente concedido aos suboficiais que concluíram o curso como resultado satisfatório.

Diplomas e premiação da Operação Cisne Branco 2023 – A Operação Cisne Branco é uma atividade destinada a despertar, na comunidade escolar, a mentalidade marítima. Ou seja, o interesse pelos assuntos relacionados à marinha e às lides do mar. Por meio de palestras, os alunos do ensino médio recebem informações sobre a Marinha do Brasil e são convidados a participarem de um concurso de redação em âmbitos municipal, distrital e nacional. Foram premiados às redações dos seguintes alunos: 1ª colocada: Ana Clara De Lima Silva; 2ª colocada: Thalia Borges Carneiro; 3º colocado: Rafael Muniz Moreira, alunos da Escola Centro Educa Mais Força Aérea Brasileira.

O Instituto Estadual De Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) teve três alunos premiados: Camille Victória De Carvalho Soares (1º lugar e vencedora também da premiação de melhor redação no âmbito municipal); Taynara Pereira Pires (2º lugar) e Raíssa da Silva Cavalcante (3º lugar).

Por fim, foi a vez da imposição de Medalha a três novos Amigos da Marinha: Alexandre Ramos de Figueiredo, Claudia Gonçalves Mendes e Paulo Eduardo Freire Araújo. Na apresentação dos novos agraciados, o cerimonial destacou que “No dia 6 de novembro, comemora-se o dia nacional do Amigo da Marinha, data em que a Marinha homenageia esses amigos que, voluntariamente, se dedicam a divulgar as atividades da força e a ampliar a percepção da mentalidade marítima na sociedade. A presente comenda é concedida a personalidades civis, sem vínculo funcional com a MB, militares de outras forças, bem como instituições que tenham contribuído para fortalecer o relacionamento da Força com a sociedade civil”.

O Capitão dos Portos Do Maranhão, Capitão de Mar e Guerra Alexandre Roberto Januário acompanhado do Presidente da Soamar Sílvio Lúcio de Oliveira Aguiar, fez a imposição das respectivas Medalhas e Diplomas aos novos agraciados. Encerrando a solenidade, o Comandante Januário agradeceu, em nome da Marinha e da Capitania dos Portos do Maranhão, a todos os presentes. Em especial a sua esposa Márcia Helena “a companheira de todos os momentos de sua vida marinheira”, aos representantes da Aeronáutica, ao ex-comandantes das CPMA presentes, aos soamarinos, a presidente do Syngamar, da Soamar, aos alunos vencedores do concurso de redações e a todos os profissionais marítimos que compareceram e prestigiaram o evento. Veja as fotos, e, em seguida, a íntegra das Ordens do Dia do Comandante da Marinha e do Ministro da Defesa do Brasil.

 

 


Discurso do Comandante da Marinha pelo Dia do Marinheiro

COMANDANTE DA MARINHA
Brasília, DF, 13 de dezembro de 2023. ORDEM DO DIA Nº 7/2023

Assunto: Dia do Marinheiro

“Adeus, meus filhos;
lembrem-se que se preparam para servir e honrar a nossa Pátria;
e sempre diante dos olhos a tenhais”

 Aproados à imensidão azul, desafios se entrelaçam ante a resiliência de intrépidos Marinheiros, imbuídos, sob inato destemor, do compromisso de bem servir e crença em uma Nação vocacionada às “Coisas do Mar”. Reverenciar, no “Dia do Marinheiro”, memória de Joaquim Marques de Lisboa, Almirante Tamandaré, transcende mera tradição naval. É prestar justa homenagem a experimentado Chefe Naval, cujo colosso de audácia e liderança militar internaliza o senso do dever. Orto de 13 de dezembro de 1807, esse insigne brasileiro teve o “Mar” como preceptor absoluto. Longínquo ao alento da terra firme, a “Vida de Bordo” o instruiu a perseverar. Tornou-se exímio “Marinheiro”, predisposto a enfrentar aguilhoadas pela causa nobre: a Defesa da Pátria.

 Patrono da Força Naval, imortalizou-se pela notável trajetória. Forjado pela atuação heroica em batalhas decisivas, os 66 anos de incondicional comprometimento com a Pátria e a Marinha personificam, de modo peremptório, qualidades de homem simples e justo; que, finda a navegação, ao escrevinhar sua Carta Testamento, se tinha, humildemente, como um “Velho Marinheiro”. O Brasil que testemunhara o prefácio de longeva carreira naval era dispare daquele que chorou a morte do Almirante Tamandaré, em 20 de março de 1897. No transcurso, tornara-se livre e soberano; suplantara conflitos internos e externos nos quais esteve implicado; vivenciara o apogeu do Segundo Reinado e o advento da República. A participação de Tamandaré em basto momento da história encerra influência direta no curso do País.

Ao ingressar, como Voluntário da Armada, tomou parte nas lutas pela Independência; na Guerra da Cisplatina, ao assumir o comando de um navio aos 18 anos, arriscou a própria vida para salvar prisioneiros brasileiros em perigo no mar; ademais, Tamandaré comandou a Força Naval Brasileira em Operações de Guerra na Campanha Oriental e na Guerra da Tríplice Aliança. Conquistada a vitória, o tratamento digno dado ao inimigo atesta nobreza de atitude. É, pois, clara demonstração do caráter e dos princípios que pautaram a sua vida na Marinha.

Lançar visão sobre o emprego da Marinha em outrora, aguça o imperativo de o Estado dispor, a qualquer tempo, de uma Força Naval moderna, aprestada e motivada; compatível e estruturada sob condições de eficiência que permitam o pronto emprego para a Defesa da Pátria e salvaguarda dos interesses nacionais nos mares e hidrovias interiores. Exaltar Rui Barbosa “Esquadras não se improvisam. (…)” provoca reflexão. A concepção de um Poder Naval crível não pode ser posta ao efêmero e inesperado. A Marinha resiste à marcha da obsolescência dos meios navais; insta, no decurso, por reaparelhamento para o eficaz cumprimento da destinação constitucional; e das atribuições subsidiárias adjudicadas à Autoridade Marítima Brasileira.

Se o passado emana rasgo inspiratório dos atos do Almirante Tamandaré, o presente desponta realidade igualmente desafiadora. Em ambiente operacional amplo, complexo e instável, crucial o “Marinheiro” estar apto a antever e contrapor-se a múltiplas ameaças. No cumprimento da sua missão, a Força Naval empenha esforços para se manter pronta e atenta às alterações da conjuntura. Ao validar visão otimista para o futuro da Marinha, faz-se por reto enaltecer o trabalho de “Marinheiros” que, há muito, laboram por modernização, desenvolvimento tecnológico e ampliação das capacidades operacionais.

Em 2023, em coordenação com Órgãos e Instituições da Administração Pública Federal, a Marinha buscou iniciativas que visam programação orçamentária com valor mínimo que assegure, no curto e médio prazo, previsibilidade de investimentos para perene e profícua consecução dos Programas Estratégicos. Sob esse prisma, o corte da primeira chapa da Seção de Qualificação do Submarino com Propulsão Nuclear (SCPN) foi importante marco no processo de construção do meio que proporcionará interlocução político-estratégica diferenciada ao Brasil. No bojo do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), a incorporação do Submarino Humaitá ao Setor Operativo, a ocorrer em janeiro de 2024, id ratifica o êxito continuado de Programa prioritário à Força Naval.

O batimento de quilha da Fragata “Tamandaré” reafirma os desígnios de, até 2029, incrementar a capacidade operacional da Esquadra. Primeiro de quatro navios previstos no Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), quando prontos, concretizarão o protagonismo do Estado ao conduzir, por intermédio do Ministério da Defesa e da Marinha, interação vindoura entre diferentes expressões do Poder Nacional. Auspícios de progresso no continente austral requerem meios que, efetivamente, viabilizem a presença do Estado e desenvolvimento de Pesquisa. O Programa de Obtenção de Meios Hidrográficos (PROHIDRO), como enseja o recente batimento de quilha do Navio Polar “Almirante Saldanha”, manterá, em ritmo adequado, o apoio logístico à Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF); e incrementará, sobremodo, os estudos científicos no âmbito do estratégico Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).

No 13 de dezembro, rememorar predicados de Tamandaré, Herói da Pátria e Patrono da Marinha do Brasil, ilumina o entendimento dos reptos suplantados e conquistas alcançadas pela Marinha até aqui. A correção dos atos do Marquês de Tamandaré, ao servir e honrar à sua Pátria, ajusta exemplo não só para legatários “Marinheiros”, mas para os que nutrem admiração e respeito pelo trabalho da Força Naval. Perpetuar seu legado é forma rara de registrar preito de gratidão ao Patrono de uma Invicta Marinha. Muito além, é fonte arrebatadora a seguir, a despeito dos mares que vierem, em navegação alvissareira rumo à construção de uma Marinha compatível com a estatura politico-estratégica do País.

Marinheiros, Fuzileiros Navais e Servidores Civis que desbravam com eminência por “mar, terra e ar”, manifesto cumprimentos pelo dever cumprido. Com fé alteada e crença na Instituição, instigo manterem acesa a chama do Fogo Sagrado na derrota a percorrer. Aos agraciados com a Medalha Mérito Tamandaré, reitero agradecimento pelo relevante serviço. Convicto do esforço empreendido por “Marinheiros”, de ofício e afeição, na conscientização da sociedade pela importância do uso sustentável do “Mar” e emprego da Força Naval como indutores de desenvolvimento e prosperidade para o Estado brasileiro.

Por derradeiro, assevero que sopesar o futuro pela ótica do Almirante Tamandaré amálgama, no íntimo do “Marinheiro”, o ímpeto pela superação. Cultiva a moral; e evidencia o que há de melhor na Marinha do Brasil: a alma e o entusiasmo do “Homem do Mar”. Ser de luz; que em mar grosso, segue firme e fiel, como “Sentinela dos Mares”.

Tudo pela Pátria e pela Marinha!
Marinheiros! Avante! Marinheiros! “Rumo ao Mar”! “Tudo pela Pátria”! Avante a navegar!

MARCOS SAMPAIO OLSEN
Almirante de Esquadra, Comandante da Marinha

Discurso do Ministro da Defesa pelo Dia do Marinheiro

Brasília, DF, 13 de dezembro de 2023.
Assunto: Mensagem do Senhor Ministro de Estado da Defesa por ocasião do Dia do Marinheiro

A celebração do “Dia do Marinheiro” em “13 de dezembro” corresponde a uma justa homenagem ao Patrono da Marinha, Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré. A admirável carreira do Almirante Tamandaré, em um período tão determinante para a conformação do grande país que é hoje o Brasil, com suas riquezas, unidade de idioma e extenso litoral, deixa um rico legado com exemplos de bravura, irrestrita dedicação e patriotismo.

No dia de hoje, a bordo do Capitânia da Esquadra, tenho o orgulho e a satisfação de saudar homens e mulheres, que ao integrar a Marinha do Brasil, com seus trabalhos, se empenham para construir uma Força Naval cada vez mais forte, sempre solidária às demandas do nosso povo e comprometida com a soberania de nossa Nação. A profissão militar tem suas peculiaridades e, pelo que percebo, nela é muito presente o trabalho silencioso e muitas vezes anônimo. No caso da Marinha vejo uma particularidade ainda mais adversa, na medida em que, para cumprir suas principais tarefas, seu pessoal e seus navios são obrigados a “fazerem-se ao mar”, permanecendo distantes dos “olhos” da sociedade.

São marinheiros “de corpo” e “de alma” que se submetem aos rigores do mar, ao afastamento familiar e aos regimes diuturnos de serviço, defendendo os interesses do País e honrando compromissos internacionais. São atividades de um espectro tão amplo que é até difícil de se listar, mas que ousarei citar, recorrendo ao que observamos em 2023. Naturalmente, as ações do Governo têm foco nas “políticas públicas” e nas “entregas” para a sociedade. E é justamente recorrendo ao termo “entrega” que, no dia de hoje, enaltecendo o valoroso trabalho de Marinheiros, Fuzileiros Navais e Servidores Civis, buscamos mostrar as mais diferentes “entregas” da Marinha para o povo brasileiro.

No tocante ao meio ambiente, temos a Marinha atuando na prevenção da poluição hídrica, combatendo incêndios no Pantanal, no Amazonas e no Amapá, coibindo a pesca irregular, apreendendo volumosas quantidades de madeira extraída ilegalmente e combatendo o garimpo ilegal, conforme visto nas Terras Indígenas Yanomami. Todo esse esforço é coerente com o que o Brasil defende em fóruns internacionais e particularmente oportuno para o País anfitrião da COP-30 (Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as Mudanças Climáticas), em 2025.

Observando as ações de caráter humanitário, vimos logo no início do ano, após as fortes chuvas que atingiram a região de São Sebastião no litoral paulista, a ajuda do Governo chegando por meio do Navio-Aeródromo Multipropósito ATLÂNTICO, com emprego de tropas da Marinha e de um Hospital de Campanha. Além disso, com o mesmo espírito solidário, temos as já tradicionais missões dos Navios da Esperança, que levam apoio de saúde às populações ribeirinhas da Amazônia e do Pantanal. A propósito, vejo com o mesmo viés humanitário as próprias missões de Busca e Salvamento ou de evacuação de tripulantes em casos de urgência médica, nos navios que transitam pelo Atlântico Sul.

Também nas ações de apoio ao Estado, temos visto a Marinha muito atuante, combatendo os crimes transnacionais, com expressivas apreensões de drogas, tanto em embarcações que navegavam com destino à África e à Europa, quanto tentando ingressar por nossos rios, no território nacional. Deixando evidente seu estado de prontidão, navios e efetivos da Marinha rapidamente se desdobraram e vêm sendo empregados na Operação de Garantia da Lei e da Ordem, nos Portos do Rio de Janeiro, de Itaguaí e de Santos. Não podem ser omitidas ainda as contribuições no campo científico e tecnológico, onde destaco o Programa Antártico brasileiro, que dentre outras pesquisas, faz também o monitoramento dos fenômenos meteorológicos no continente gelado, que têm reflexos no Brasil, como os eventos climáticos extremos que temos testemunhado. De maneira análoga, o Programa Nuclear da Marinha segue avançando e trará variados benefícios ao País.

Se verificarmos as iniciativas para modernização de nossa Esquadra, teremos a grata constatação de observar o movimento da construção naval privilegiando a execução de projetos em nosso território, em locais como Itajaí (SC), Itaguaí (RJ) e Aracruz (ES), gerando empregos, melhorando renda, incorporando novas tecnologias e ampliando arrecadação. Além disso, em consonância com nossa Política Externa e interesses geopolíticos, nossa “diplomacia naval” tem a singular capacidade de materializar a presença do Estado brasileiro no Atlântico Sul, ao contribuir com a segurança marítima e ao cooperar com o fortalecimento das Marinhas Amigas em nosso entorno estratégico.

Por fim, me atenho àquela tarefa que é intransferível: aquela que garante a Defesa da Pátria e, eventualmente, necessita recorrer ao emprego da Força. As hostilidades e agressões vistas no Leste Europeu, no Oriente Médio e, infelizmente, também as tensões presentes na América do Sul reavivam em nossas mentes a exigência de termos Forças Armadas modernas e bem dimensionadas. Entretanto, a importância e os benefícios de se dispor de uma Marinha forte não se limitam ao mar nem tampouco se restringem aos momentos de crise. Uma Marinha forte desestimula ousadias aventureiras contra nosso País, protege nossa gente e, o que também não pode ser esquecido, é essencial para o funcionamento de nossa economia, já em tempo de paz.

Basta ver o funcionamento de nosso tráfego marítimo que garante o escoamento com segurança de 95% de nossas exportações ou, em um outro exemplo, a contribuição do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico VITAL DE OLIVEIRA, que participou dos levantamentos da “Margem Equatorial”, já chamada de “Novo Pré-Sal”, devido ao seu promissor potencial de óleo e gás. Assim, agradeço ao Presidente Lula, pelo prestígio que confere às Forças Armadas e o irrestrito apoio tantas vezes demonstrado em questões que são tão caras ao Ministério da Defesa. Expresso igualmente o testemunho de sua preocupação com o prosseguimento dos Projetos Estratégicos, para que nossas Forças Armadas tenham porte correspondente à estatura geopolítica do Brasil.

Aproveito a oportunidade para cumprimentar a todos aqueles que foram agraciados com a Medalha Mérito Tamandaré, pela distinção do reconhecimento. Por tudo que aqui expus, cumprimento o Comandante da Marinha por sua liderança, firme condução e capacidade de gestão de tão variado rol de temas, que permite ao Brasil contar com uma Força pronta a servir e que sempre demonstra elevada efetividade. Desta forma, ratifico minhas congratulações aos Marinheiros, Fuzileiros Navais e Servidores Civis pela passagem do “Dia do Marinheiro”, conclamando-os a “manterem o rumo” em suas belas carreiras, explorando o pleno potencial de suas vocações e desempenhando com o máximo de profissionalismo suas funções como “homens do mar”.

VIVA A MARINHA!

JOSÉ MUCIO MONTEIRO FILHO,  Ministro de Estado da Defesa