Na noite desta segunda-feira, 04/09, a Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos do Maranhão, e fruto de uma parceria Soamar/MA – Emap, promoveu um coquetel de recepção nas dependências do Navio Cisne Branco. O Navio, um patrimônio nobre da Marinha Brasileira, atracou no berço 99 do porto do Itaqui onde deverá ficar por 3 dias. Primeiro a recepção fechada para amigos da marinha, militares e autoridades locais. Depois, nos dias 5 e 6, aberto a uma visitação pública e uma série de atividades culturais onde o mar, as coisas do mar, e a missão marinheira estão contidos durante toda programação. O programa cultural oferece também aos visitantes a oportunidade de conhecer a história e rotina de um dos navios mais tradicionais da Marinha do Brasil e se familiarizar com a vida de bordo.
O comandante do Veleiro Cisne Branco, Capitão de Mar e Guerra Sérgio Tadeu Leão Rosário foi que recebeu a todos, e teve como coadjuvantes na recepção dos convidados o Capitão dos Portos do Maranhão, CMG Alexandre Roberto Januário, o presidente da Sociedade dos Amigos da Marinha do Maranhão, Sílvio Lúcio de Oliveira Aguiar (que fez a entrega de uma lembrança ao Comandante Sérgio Tadeu), e o presidente da Soamar Brasil, Orson Antônio Feres Moraes Rego. Presente também o presidente da Soamar do Ceará, senhor Jamiro Dias. A bordo, uma variedade musical da maior qualidade executada pela Banda de Música dos Fuzileiros Navais do IV DN.
O Navio “Cisne Branco” exerce funções diplomáticas e de relações públicas, tendo como missão representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima e preservar as tradições navais. Ele também atua no complemento à formação marinheira do pessoal da MB a partir do embarque de Aspirantes da Escola Naval, de alunos do Colégio Naval, das Escolas de Aprendizes-Marinheiros e das Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Outra função do navio é difundir a mentalidade marítima na sociedade brasileira, divulgar a importância do mar para o desenvolvimento nacional e o conceito de Amazônia Azul. Antes de São Luís, ele esteve em Belém do Pará, e do Itaqui deve seguir direto para o porto de Natal. Essa programação faz parte, ainda, das comemorações pelos 200 anos da Independência do Brasil.
O navio também atua no complemento à formação marinheira do pessoal da MB a partir do embarque de Aspirantes da Escola Naval, de alunos do Colégio Naval, das Escolas de Aprendizes-Marinheiros e das Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Outra função do navio é difundir a mentalidade marítima na sociedade brasileira, divulgar a importância do mar para o desenvolvimento nacional e o conceito de Amazônia Azul. O “Cisne Branco” ainda integra a formação marinheira no embarque de aspirantes da Escola Naval, de alunos do Colégio Naval, das Escolas de Aprendizes-Marinheiros e das Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante.
HISTÓRIA – O NVe Cisne Branco é um navio veleiro da Marinha do Brasil, que exerce funções diplomáticas e de relações públicas. A sua missão é a de representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima na sociedade civil e preservar as tradições navais. Ocasionalmente é utilizado como navio-escola. A embarcação foi encomendada pela Marinha para as comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Foi construído no estaleiro Damen Shipyard, em Amsterdã, no tempo recorde de um ano e três meses, teve a quilha batida em 9 de novembro de 1998 e sendo lançado ao mar em 4 de agosto de 1999. Foi entregue em 4 de fevereiro de 2000 e incorporado à Armada em 9 de março de 2000, no dia da largada da Regata Internacional Comemorativa aos 500 Anos do Descobrimento, em Lisboa, mesmo dia da partida da Armada de Pedro Álvares Cabral.
Esta é a terceira embarcação e o segundo veleiro a ostentar esse nome na Armada Brasileira, em homenagem ao Hino da Marinha Brasileira, com esse título. Em heráldica, a figura do cisne significa uma feliz travessia e um bom augúrio. O primeiro Cisne Branco foi um veleiro de 79 pés de comprimento, em madeira. Com dois mastros, era tripulado por vinte homens. Realizou apenas uma viagem de instrução com Guardas-Marinha, em 1979. O segundo foi um veleiro de 83 pés de comprimento, em alumínio. Realizou viagens de instrução com Guardas-Marinha, entre 1980 e 1986, quando passou à Escola Naval Instalada na Ilha de Villegagnon, no Rio de Janeiro para servir como veleiro de instrução, até ao seu descomissionamento, em 1987.
Características
** Comprimento total: 76,00 m
** Boca (largura): 10,50 m
** Calado: 4,80 m
** Deslocamento: 1 038 t
** Altura do mastro grande: 46,40 m
** Armação: galera
** Área vélica (máxima): 2 195 m²
** Velas redondas: 15
** Velas latinas: 10 (9 Stay sails – 1 Spanker)
** Velas auxiliares: 6 (Stun Sails)
** Vela de mau tempo: 1
** Velocidade máxima a vela: 17,5 nós (32 km/h)
** Propulsão auxiliar: 1 motor diesel 1001hp a 1800 rpm (equipado com Bow-Thruster.)
** Velocidade máxima a motor: 11 nós (20 km/h)
** Sensores: 1 radar de navegação Furuno FR 1510 Mk-3
** Emprego: representação e instrução
Tripulação:
** Comandante; Capitão-de-Mar-e-Guerra
** Oficialidade: 9
** Guarnição: 41
** Tripulantes em treinamento: 31
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Fonte: Texto e fotos Redação;
Pesquisa: Wikipédia