Hoje é sexta-feira, 26 de julho de 2024. Dia Nacional do Arqueólogo; Dia do Recepcionista; Dia Mundial de Proteção aos Manguezais; Abertura das Olimpíadas de Paris 2024; Dia da Vovó e dia dos Avós # Futebol: completando a 19ª rodada, ontem, Corinthians 2x2 Grêmio.
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Capitania dos Portos do Maranhão realiza Cerimonial à Bandeira

A Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos do Maranhão, realizou em sua sede campestre no Jenipapeiro, no último dia 13/6, Cerimonial à Bandeira Nacional, em comemoração ao Dia da Marinha, e em alusão a Batalha Naval de Riachuelo (11/06) que, em 2023, completou 158 anos. O Cerimonial à Bandeira é uma tradição que se repete todos os dias em todas as Organizações Militares da Marinha. Sempre às 8 horas da manhã, quando é hasteada e, ao pôr do sol quando é arriada.

A solenidade foi presidida pelo CMG Alexandre Roberto Januário, Capitão dos Portos do Maranhão e foi iniciada com o içamento do “galhardete”, uma flamula verde e amarela que simboliza o início da cerimônia. Seguindo o protocolo, coube ao Oficial de Serviço dar a ordem de “arriar” e todos, em posição de sentido e continência, assistirem ao “arriamento” da bandeira sob os acordes do Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda de Música do Exército, Batalhão de Caxias.

Como ponto de destaque da cerimônia, o Comandante Januário realizou a imposição do distintivo de C-ASEMSO a seis Oficiais do Corpo de Praças da Armada. São eles: Marcos Aurélio Assunção Moura, Carlos José Alves dos Santos, Rogério Costa dos Santos, Tarcysio dos Santos Ferreira, Francisco das Chagas Silva Júnior e Renilson Wellington Soares Martins.

Antes de dar por encerrada a solenidade, foi lido o seguinte texto em homenagem ao Dia da Marinha e a Batalha Naval do Riachuelo:

Dia da Marinha – Batalha Naval do Riachuelo

O dia 11 de junho de 1865 foi decisivo para os rumos do maior conflito armado na América do Sul/a Guerra do Paraguai. A vitória brasileira sobre os paraguaios na batalha naval defronte a foz do Riachuelo, afluente do Rio Paraná, garantiu o poder sobre a região e, consecutivamente, o bloqueio do acesso do Paraguai ao mar, que ficou impedido de receber armamentos do exterior, inclusive os navios encouraçados que haviam sido encomendados na Europa. O êxito brasileiro possibilitou uma nova fase da guerra, que perdurou por mais de cinco anos. Na época, Brasil, Argentina e Uruguai se aliaram contra as invasões e intervenções paraguaias na Região da Prata.

Os combates que se seguiram até o fim da guerra consolidaram a Batalha Naval do Riachuelo como crucial, já que ela permitiu que os aliados usassem os rios livremente para as logísticas do confronto. O conflito reuniu características peculiares de uma batalha naval no meio fluvial, sendo travada nos espaços reduzidos dos rios, onde a existência de bancos de areia tornou as manobras difíceis, exigindo daqueles que desconheciam a região, maior agilidade e capacidade de decisão. Desde então, a Marinha do Brasil celebra, todos os anos, no dia 11 de junho, os feitos heroicos daqueles homens que lutaram na batalha, reconhecendo-os como exemplos e lembrando seus atos às gerações que os sucederam.

Os navios brasileiros na época eram adequados para operar no mar e não em águas restritas e pouco profundas que os rios Paraná e Paraguai exigiam. A possibilidade de encalhar era grande. Além do mais, esses navios possuíam casco de madeira, o que os tornava muito vulneráveis à artilharia de terra, posicionada nas margens. A vitória brasileira só foi obtida graças à manobra de abalroamento das embarcações paraguaias. A Batalha Naval do Riachuelo é considerada o maior feito de armas da Força Naval Brasileira, uma vez que assegurou a liberdade de navegação na Bacia do Paraguai, o que levou ao triunfo definitivo dos países aliados.

A Batalha Naval do Riachuelo foi um dos confrontos que ocorreram na Guerra do de 1865, o Brasil, a Argentina e o Uruguai assinaram o Tratado da Tríplice Aliança Paraguai, que também é conhecida como a Guerra da Triplice Aliança, Em 1º de maio contra o governo paraguaio de Solano López. A origem do conflito foi em 1864, quando houve uma intervenção militar brasileira na guerra civil uruguaia e essa ingerência contrariou os planos políticos e as alianças do Paraguai, que considerou as ações brasileiras no Uruguai como um ato de guerra.

A partir daí, o governo paraguaio iniciou as hostilidades ao Brasil com aprisionamento do vapor brasileiro Marquês de Olinda no Rio Paraguai e depois com a invasão da Província do Mato Grosso As tentativas de invasão continuaram e o próximo alvo seria a Província do Rio Grande do Sul. Porém, para que os planos dessem certo, o exército paraguaio necessitaria atravessar o território argentino para poder atacar a região brasileira. Como lhe foi negada a permissão, o Paraguai invadiu a Província de Corrientes, envolvendo a Argentina no conflito. A ocupação paraguaia provocou um ataque bem-sucedido do Brasil à cidade argentina. O ato motivou Solano López a planejar a ação que levou à Batalha Naval de Riachuelo.

No decorrer da Batalha Naval do Riachuelo, o Chefe de Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva da Marinha do Brasily deu duas ordens por meio de sinalização de bandeiras pelo navio capitânia às demais embarcações brasileiras que ficaram célebres: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever!” e “Sustentar o fogo, que a vitória é nossa!”.

A cada 11 de junho, às Organizações Militares da Marinha içam em seus mastros os “Sinais de Barroso” para manter viva a memória desse glorioso feito.

Os brasileiros que lutaram na Batalha Naval do Riachuelo foram reconhecidos como heróis pela bravura e pelo sucesso na batalha. Nomes como o do Almirante Barroso, do Guarda-Marinha Greenhalgh e do Imperial Marinheiro Marcílio Dias foram imortalizados na história do País.

Viva a invicta Marinha de Tamandaré!

Viva o Brasil!

 

Confira a seguir a cobertura fotográfica do evento.