Hoje é quinta-feira, 26 de dezembro de 2024. Dia de São Estevão e dia da lembrança # Faltam cinco dias para a chegada do Ano Novo de 2025.
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Chuvas causam destruição na capital e no interior do Maranhão

Depois das águas de março provocarem estragos e produzir desabrigados, prejuízos e vítimas fatais em todo o estado do Maranhão, os efeitos das erosões atingiram o centro do poder estadual. Nesta quarta-feira, 22, uma das encostas do viaduto da Praça Dom Pedro II, há menos de 100 metros do Palácio dos Leões, e 300 metros da sede da Prefeitura de São Luís, desabou. Os escombros interditaram praticamente toda a pista – que é de mão única – e exigiu esforços redobrados das autoridades para conter o avanço da erosão e minimiza os estragos.

A chuva que cai desde a madrugada desta segunda-feira (16) na Grande São Luís já deixou ruas e avenidas completamente alagadas. Na Avenida Colares, no bairro Renascença, a água tomou conta de toda extensão da via dificultando a passagem de veículos e pedestres. O mesmo aconteceu com Anil, Angelim, Cohab, Cohama, Cidade Operária, Cohaserma, Araçagi e Olho D´agua.

Não foi diferente na Avenida São Marçal, situada no bairro João Paulo, onde tráfego de veículos ficou paralisado em virtude do grande volume de água que escorreu na avenida que dá acesso a diversos bairros da capital. Do mesmo modo, atingiu a Avenida Carlos Cunha e até mesmo o aeroporto da capital maranhense por algumas horas, operou por instrumentos, dada a falta de visibilidade provocada pelos temporais.

No Maranhão, a chuva que vem ocorrendo durante os últimos dias já causou estragos e deixou milhares de pessoas desabrigadas no estado. Atualmente, segundo a Defesa Civil, o número de desabrigados já passa de 1.500. O governo decretou estado de calamidade pública em 33 municípios e acionou até mesmo o governo federal por ajuda financeira e equipamentos de sobrevivência, como água potável e cestas básicas. A lista de cidades afetadas é grande: Marajá do Sena, Pedreiras, Trizidela, Lago dos Rodrigues, Presidente Vargas, Brejo, São João do Sóter, Tuntum, Rosário, Imperatriz, Caxias, Marajá do Sena, Pedreiras, Trizidela do Maranhão, Presidente Vargas, Brejo, Bacabal, São João do Sóter, Codó, Formosa da Serra Negra, Açailândia e  Bacabal. Em Tuntum, após a maior chuva registrada nos últimos 30 anos na região, casas foram invadidas, moradores desabrigados em um vendaval de prejuízos, incluído a lavoura, um dos setores da economia mais prejudicados.

No total, são 20 cidades maranhenses afetadas pelas chuvas em todo o estado. São as cidades de: Marajá do Sena, Pedreiras, Trizidela, Caxias, Lago dos Rodrigues, Presidente Vargas, Brejo, Bacabal, Imperatriz, São João do Sóter, Tuntum, Codó e Formosa da Serra Negra. Os municípios de São Luís Gonzaga, Rosário, Timbiras, Cantanhede, Mirador, Nina Rodrigues, Paulino Neves e Araioses atualmente estão em estado de alerta máximo e a Defesa Civil acompanha a situação em tempo real. Apesar disso, as previsões do Inmet para as chuvas no Estado não são nada animadoras. O alerta é laranja com fortes quantidades de chuvas, raios, trovoadas e ventos de até 100km por hora. Os rios que mais subiram foram o Tocantins, Mearim e Itapecuru. As fotos registram os estragos na capital e no interior do Maranhão.