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Capitania dos Portos do Maranhão promove oficiais no Dia do Marinheiro

Realizada  de forma antecipada – o dia correto é 13 de dezembro – a Capitania dos Portos do Maranhão celebrou, nesta segunda-feira, 12, o dia do Marinheiro em mais uma das tradicionais festas da Marinha do Brasil. O evento aconteceu na sede campestre da Capitania, no Jenipapeiro, e contou com a participação de todo o corpo da ativa da CPMA e, também, de convidados especiais como o presidente da Soamar, Sílvio Aguiar, e marinheiros e oficiais da Reserva, como, por exemplo, o ex-Capitão do Portos do Maranhão, Comandante Ramos.

A solenidade foi presidida pelo Capitão de Fragatas Danilo Pereira Bezerra, Ajudante da CPMA, em atual exercício de comando, devido as férias do titular, o CMG Roberto Januário. Em seguida foi executado o Hino Nacional Brasileiros e lidas as Ordens do Dia do Comandante da Marinha, Almirante Garnier Santos e, também, do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, alusivas a data solene da Marinhe e dos marinheiros.

Durante a solenidade foram efetivadas algumas promoções como a imposição das Medalhas de Mérito Militar e Mérito Almirante Tamandaré. Foram agraciados os seguintes militares: José Maria Melo França Junior (que recebeu Medalha e Passador de Prata pelos serviços prestados há mais de vinte anos a MB). Receberam a graduação de suboficial, os primeiros-sargentos: Mairon Cleiton Correia dos Santos; Helder da Silva Ramos; Augusto Cesar Correa Silva; Marcelo Silva Santana e Júlio César Da Silva e Silva. Também foram promovidos de segundo sargento a primeiro Jafferson Kaslley Beserra Dos Prazeres Costa, José Maria Melo França Junior; Jefferson Saldanha Ferreira Menezes, Josias Ferreira Ribeiro e Willame Paixão Pereira.

Como parte das ações administrativas, foi concedido, também, pelo Diretor de Pessoal da Marinha, a pedido, a transferência para a Reserva Remunerada Aurenir Coelho de Almeida e Francisco Erivaldo do Nascimento. Durante toda as promoções e ações foi executado o hino Cisne Branco, uma das músicas temas da Marinha nas mais importantes solenidades.

LEIA A SEGUIR A ORDEM DO DIA DO COMANADANTE DA MARINHA

COMANDANTE DA MARINHA, Brasília, DF, 13 de dezembro de 2022.

ORDEM DO DIA Nº 5/2022 – Assunto: Dia do Marinheiro

“Exijo que meu corpo seja vestido somente com camisa, ceroula e coberto com um lençol, metido em caixão forrado de baeta, tendo uma cruz na mesma fazenda, branca, e sobre ela colocada a âncora verde que me ofereceu a Escola Naval em 13 de dezembro de 1892, devendo colocar no lugar que faz cruz a haste e o cepo, um coração imitando o de Jesus, para que assim ornado signifique a âncora cruz, o emblema da fé, esperança e caridade que procurei conservar sempre como timbre de meus sentimentos. […] Como homenagem à Marinha, minha dileta carreira, em que tive a fortuna de servir à minha Pátria e prestar algum serviço à humanidade, peço que sobre a pedra que cobrir minha sepultura se escreva: Aqui jaz o Velho Marinheiro!”

Com esta passagem do testamento de nosso Patrono, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, tenho, hoje, a honra de dirigir-me mais uma vez a todos os meus comandados e aos brasileiros e brasileiras, que irmanados em forte sentimento de nacionalidade e amor à Pátria, lutam, incansavelmente, pelo ideal de um Brasil cada vez melhor, cada vez mais verdadeiramente livre e completamente soberano.

A data de 13 de dezembro, ocasião especial em que comemoramos o Dia do Marinheiro, foi escolhida não por acaso. Ela homenageia o nascimento do Almirante Tamandaré, como forma de reconhecimento por todos os seus feitos e pelos valores cultivados ao longo de uma carreira de 66 anos de bons serviços prestados ao Brasil e à Marinha.

A humildade, o caráter e o respeito ao próximo são algumas das virtudes eternizadas nas breves palavras de seu testamento, e que bem representam a dimensão alcançada por este insigne Chefe Naval, exemplo de líder militar. O amor pela Marinha e pelo Brasil, e a vocação inata pelas coisas do Mar, são características marcantes de nosso Patrono, as quais herdamos e protegemos com toda nossa alma, até os dias atuais.

Com apenas 15 anos de idade, contra a vontade de seus pais, Tamandaré ingressou na Marinha, como Voluntário da Armada. Teve seu Batismo de Fogo nas lutas pela Independência na Bahia, junto à Flotilha de Itaparica, ao lado do Tenente João das Botas, demonstrando, ainda cedo, sua coragem e disposição de lutar pela liberdade da nascente “Nação verde e amarela”.

Embarcado na Fragata Niterói, combateu os navios portugueses na Batalha Naval de 4 de maio de 1823, na Baía de Todos os Santos. Após o 2 de julho, quando a Esquadra adversária se retirou de Salvador, Tamandaré partiu em perseguição à frota inimiga, apresando vários de seus navios, atacando o comboio em fuga até a foz do Rio Tejo. De lá, retornou após ostentar, ainda em águas lusitanas, o imponente pavilhão do Brasil. Desde então, somos um País independente e cada vez mais soberano.

Com o passar das décadas, seguiram-se outros episódios marcantes na longa e vibrante carreira naval do Almirante Tamandaré, tais como a sua decisiva atuação na Guerra da Cisplatina, na pacificação de conflitos internos e nas ações como Comandante em Chefe das Forças Navais Brasileiras na Guerra da Tríplice Aliança, de 1864 até 1866.

Nesta solene data, quando trazemos ao presente um pouco da história da Invicta Marinha de Tamandaré, rendemos mais que uma homenagem àquele que assentou a pedra fundamental dessa Instituição forte e respeitada que é a Marinha do Brasil. Registramos nossa gratidão por aquele que se dedicou inteiramente ao serviço da Pátria, e que hoje, pelo exemplo legado, congrega os Marinheiros do passado e do presente, sendo inspiração para diversas gerações de nossa Força.

Atualmente, é importante refletirmos sobre o papel da Amazônia Azul e das Águas Interiores para a sobrevivência das próximas gerações de brasileiros. A cada dia que passa, nossas águas assumem condição cada vez mais estratégica para o futuro do País. São artérias por onde fluem esmagadora parte de nossa economia, que congregam reservas incalculáveis de recursos naturais e de rica biodiversidade, uma riqueza que temos o dever de proteger e a obrigação de explorar com sustentabilidade, perpetuando seu uso para os que virão.

Aliado a isso, releva destacar que a preponderância do Brasil no Atlântico Sul e a defesa dos nossos interesses no destino do Sexto Continente evidenciam, também, a necessidade de dispormos de uma Força Naval moderna, forte e preparada, capaz de fazer frente a qualquer ameaça, apta a contribuir para a manutenção de nossa posição de destaque no Concerto das Nações.

O ano de 2022 trouxe resultados significativos para o aprestamento de nossa Marinha. Tivemos as recentes incorporações ao setor operativo do Submarino “Riachuelo” e do Navio-Patrulha “Maracanã”, como parte do esforço empreendido por nossa Força no âmbito do Programa Estratégico de Modernização do Poder Naval para restabelecer a construção naval em nosso País. Além disso, houve as ativações do 1° Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas e do Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul, que ampliaram, sobremaneira, as capacidades de monitoramento, controle, proteção e defesa dos nossos mares e rios.

Nesse bojo, nossa Marinha ainda manteve a navegação segura do Programa das Fragatas Classe “Tamandaré” e do Programa de Obtenção de Meios Hidroceanográficos, a exemplo dos inícios das construções, em Santa Catarina, da fragata que dará nome à mais nova classe de navios escolta da Marinha e, também, do Navio de Apoio Antártico “Almirante Saldanha”, no Espírito Santo, que permitirá valorizar, ainda mais, a pesquisa brasileira na Antártica, bem como outras diversas iniciativas para o aprimoramento do poder de combate do nosso Corpo de Fuzileiros Navais.

Cabe, igualmente, reconhecer a atuação da Marinha como alavanca para o crescimento científico, tecnológico e de inovação do nosso País, assertiva que se ampara nos expressivos resultados alcançados no âmbito dos Programas de Desenvolvimento de Submarinos e Nuclear da Marinha, iniciativas estratégicas que garantirão futuramente ao Brasil a capacidade de projetar e construir, em território nacional, o nosso primeiro submarino com propulsão nuclear. Além das ações no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, quais sejam a recente assinatura da Política Nacional para Assuntos Antárticos (POLANTAR), que apresentou à sociedade o posicionamento do Brasil para os assuntos correlacionados ao continente austral e, também, a continuidade dos trabalhos para, muito em breve, estabelecer a nova Política Marítima Nacional.

São ações, que por si só, ratificam o compromisso da Alta Administração Naval com o incremento da capacidade operacional e da capacitação do pessoal de nossa Força, e que contribuem para o fomento da indústria nacional e para a geração de renda e de empregos de qualidade para os brasileiros.

2022 não foi um ano como outro qualquer! Celebrar o Bicentenário da Independência do Brasil e da criação de nossa vitoriosa Esquadra, demonstrou, uma vez mais, a aderência da história de nossa Marinha à do Brasil. A cada comemoração, presenciamos o “orgulho verde e amarelo” estampado no rosto dos milhares de cidadãos brasileiros. Para nós, homens e mulheres do Mar, é fator de motivação observar o patriotismo e o carinho que o povo tem pelo seu País e por sua Marinha.

Com a plena certeza de estarmos sempre juntos neste mesmo barco, não poderia furtar-me de enaltecer o elo que nos mantém forte, o nosso pessoal, nosso maior patrimônio!

Agradeço à minha incansável tripulação, militares e servidores civis, pela confiança ao se entregarem, ainda jovens, a essa aventura que é servir à Marinha. Agradeço por deixarem rotineiramente seus lares para encontrarem, a bordo de nossas organizações militares, uma segunda família, que os acompanha por uma jornada repleta de adversidades e alegrias a serviço da Pátria.

Parabéns Marinheiros de hoje, de ontem e de sempre, com ou sem farda, da ativa ou da reserva! Seus esforços nunca foram em vão. Assim como Tamandaré, suas ações permanecerão como inspiração para as gerações predecessoras, contribuindo para que nossa Marinha siga navegando rumo à realização dos nossos sonhos e aspirações, mantendo a soberania do Brasil e a liberdade do povo brasileiro, ao qual sempre devotamos todas as nossas ações e reflexões.

Ao reafirmar o nosso compromisso maior com a defesa do Brasil, cumprimento e registro o mais nobre reconhecimento da Marinha do Brasil aos que hoje foram, merecidamente, agraciados com a Medalha Mérito Tamandaré, cujas cerimônias estão ocorrendo nos diversos Distritos Navais e no exterior.

Tudo pela Pátria!

Viva a minha, a sua, a nossa Marinha!

ALMIR GARNIER SANTOS
Almirante de Esquadra – Comandante da Marinha

MENSAGEM DO PRESIDENTE DA REPUBLICA

Assunto: Mensagem do Senhor Presidente da República por ocasião do Dia do Marinheiro

O Brasil confia, a qualquer tempo, na atuação indelével de suas Forças Armadas em prol da defesa de nossa Pátria e pela garantia da liberdade do povo brasileiro!

Hoje, ao celebrarmos mais um Dia do Marinheiro, temos a oportunidade de olhar para o passado e perscrutar o futuro, inspirados pelas ações e valores daqueles que, por suas atitudes, forjaram a história e as tradições da Marinha do Brasil.

No 13 de dezembro, reverenciamos a memória de um grande brasileiro, natural do Rio Grande do Sul, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, Patrono de nossa querida Marinha.

Relembrar um pouco a vida do Almirante Tamandaré, seu caráter, humanidade, espírito patriótico, além de toda dedicação de uma vida inteira a serviço do Brasil, constitui sólido exercício de amor à Pátria e admiração por aquele que, por seus feitos, representa a própria história da Marinha em seu tempo.

O Almirante Tamandaré, desde muito jovem, teve o mar por vocação e o sonho da grandeza para o nosso Brasil. Desbravou rios e mares, superando obstáculos de toda sorte para defender os interesses da nação brasileira; contribuindo, decisivamente, para que hoje possamos viver nesse Brasil pujante e soberano, dotado de vasto e rico território.

Como Comandante Supremo das Forças Armadas, muito me orgulha perceber como os militares e servidores civis da Marinha dão prova diária dos nobres valores herdados do seu Patrono, ao cumprir com tenacidade e altruísmo a missão e as atribuições subsidiárias que competem à Nossa Força Naval.

No ano do Bicentenário da nossa Independência, sinto-me, juntamente com todos os brasileiros, um legítimo herdeiro da coragem, bravura e resiliência de Tamandaré, Herói da Pátria, que teve participação decisiva em diversas passagens de nossa história, atuando em prol da manutenção das fronteiras, pelo desenvolvimento do País e, principalmente, pela defesa dos interesses nacionais e da liberdade do nosso povo!

Em setembro último, tive a grata oportunidade de, embarcado no Navio-Patrulha Oceânico “Apa”, presidir a Revista Naval, como parte das comemorações do Bicentenário de nossa Independência. O evento, que teve a participação de 22 navios e de representantes das Marinhas de 25 Nações Amigas, de todos os continentes, que estiveram presentes no Rio de Janeiro, bem representou o prestígio e o respeito que o nosso País e sua Marinha desfrutam perante o seu povo e a comunidade internacional.

Ao encerrar esta justa e merecida homenagem, reafirmo a todos os brasileiros o comprometimento da Marinha do Brasil com o futuro de nossa Pátria. Registro, como Presidente da República, a gratidão e o reconhecimento de nossa população pelos Marinheiros, Fuzileiros Navais e Servidores Civis de ontem e de hoje, que, até mesmo com o sacrifício da própria vida, lutaram e sempre lutarão para impedir qualquer iniciativa arbitrária que possa vir a solapar os interesses de nosso País, mantendo o Brasil como uma nação GRANDE, LIVRE e SOBERANA, berço de povo RESILIENTE e, acima de tudo, PATRIOTA!

JAIR MESSIAS BOLSONARO
Presidente da República Federativa do Brasil

Fotos: Tamara Viégas

Data da Notícia: 13/12/2022