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Acidente no Pier IV da Vale envolve três navios e deixa um rastro de prejuízos materiais

 

Um acidente envolvendo três navios, que resultou em sérias avarias,  tanto nas carenagens externas das embarcações, quanto na estrutura do Pier IV, aconteceu na tarde na tarde deste sábado, 28, no píer da Vale, em São Luís, capital do Estado do Maranhão. As primeiras informações dão conta que o Navio NSU Carajás, ao iniciar uma operação de atracação no Pier IV Sul, “perdeu máquina” e foi empurrado pelas correntes causando um abalroamento contra dois outros navios atracados nos berços contíguos. Caso do Star Janni – o mais avariado, que estava atracado no Pier 3 Norte – e o Korona D, atracado no Pier 3 Sul. Dois outros navios estavam atracados no complexo portuário de Ponta da Madeira no momento do acidente. O Berge Blanc (Pier 1) e o Wugang Haoyun (Pier 4 Norte), mas não foram atingidos.

Apesar da Vale ainda contabilizar os prejuízos materiais na área do cais avariado pela força da inércia de um super navio jogado – no caso um Valemax de 400 mil toneladas – em sua estrutura, as primeiras informações dão conta que não será necessário interdição do Pier iV. “Não houve vítimas, nem danos ao meio ambiente e o porto opera normalmente” afirmou à empresa na nota encaminhada a imprensa 24 horas depois do acidente. Pelas redes sociais, grupos de WhatsApp, circulou uma informação, não confirmada pela empresa, que um “dolfim”, uma estrutura feita com a função de amarrar os cabos de sustentação dos navios no momento da atracação foi a pique pela força do impacto.

Uma consulta feita ao site da Pratimar, na manhã deste domingo (29), indicava que apenas o Star Janni permanecia atracado. Os outros dois navios envolvidos – NSU Carajas e Korona D – foram remanejados para a área de fundeio,  a 25 milhas do local, onde devem permanecer até que sejam liberados pelas autoridades.

Apesar da empresa Vale inicialmente minimizar o acidente, mas considerando que o mesmo ocorreu pouco depois do meio dia do sábado, (28) e a empresa só liberou uma Nota Oficial ao meio dia de domingo (29), mais de 24 horas depois do fato ocorrido, sugere que, especulações a parte, e apesar do desmentido oficial, os danos materiais foram bem mais graves do que se imagina. Um experiente homem do mar, ouvido por Portosma, acredita que a “perda de manobrilidade do navio Carajás, fez dele um perigo eminente e grave as estruturas dos berços e, e também, as demais embarcações devido a velocidade e força das correntes naquela área”.

No momento do acidente, como é normal em manobras de atracação e desatracação de navios no Pier IV, o NSU Carajas contava com dois práticos a bordo. Um para coordenar a manobra e outro para acompanhar o tráfego aquaviario.

Leia a seguir a íntegra da Nota da Vale

A Vale informa que no início da tarde de sábado (28/11), o navio NSU Carajás, de propriedade da empresa japonesa NS United Kaiun Kaisha, durante manobra de atracação no Píer IV Sul, do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, abalroou dois outros navios atracados no Píer III do referido terminal. Houve apenas danos materiais, sem vítimas nem danos ambientais. Os navios estão sendo desatracados e até o fim da tarde deste domingo estarão fundeados a 25 milhas do local para inspeções. O porto opera normalmente. As autoridades portuárias foram acionadas e atuam na investigação do incidente com apoio das equipes da Vale.

Lugar: PORTOSMA
Fonte: Redação/Vale
Data da Notí£©a: 29/11/2020