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Porto de Alcântara trabalha licenciamento e captação de carga para operar em 2024

O Terminal Portuário de Alcântara, projetado para ser implantado na cidade aeroespacial de Alcântara, município do estado do Maranhão, obteve termos de referência do Ibama para a realização do licenciamento ambiental do projeto e está em reuniões com empresas dos setores mineral e agropecuário para a captação de cargas a serem operadas no futuro terminal. Premiado pela CG-LA, consultoria internacional de infraestrutura, como melhor projeto de engenharia em seu prêmio anual, o TPA planeja estar com o licenciamento concluído no fim do próximo ano para iniciar as obras em 2022 e ter as primeiras cargas operando em 2024. Foto: animação,

O terminal está projetado para transportar inicialmente 180 milhões de toneladas de carga e tem investimentos acima dos R$ 10 bilhões para sua implantação. Em apresentação datada de setembro de 2020, a empresa mostra que o arco norte terá papel fundamental para o escoamento de grãos tanto da região do Matopiba, na qual o Maranhão está incluído, como também do Mato Grosso, para onde há previsão da construção de uma nova ferrovia, a FICO – Ferrovia de Integração do Centro-Oeste -, cujas cargas, afiam o estudo, terá menor custo se forem exportadas pelos terminais ao norte do país.

Segundo Paulo Salvador, sócio da Grão-Pará Multimodal, responsável pelo projeto, a pandemia atrasou a liberação pelo Ibama para que as equipes possam ir a campo para fazer os trabalhos necessários para os estudos de impacto ambiental previstos. Com a liberação, ele acredita que será possível concluir as etapas necessárias até o licenciamento do projeto. Salvador afirmou ainda que o modelo para financiar o TUP continuará sendo de consórcios que vão se formar para ocupar as áreas dentro do terminal, lembrando que o TUP seria uma espécie de “land lord privado”, responsável pela operação portuária.

FERROVIA – O acesso principal ao porto seria por um ramal ferroviário de 215 quilômetros a partir da Estrada de Ferro Carajás ligando as cidade maranhense de Alto Alegre e Alcântara. Segundo Salvador, a empresa continua confiando que será possível fazer a ferrovia no modelo de autorização, o que está em análise pelo Senado ainda como projeto de lei (PLS 261). Segundo ele, há também há esperança de um projeto estadual no mesmo sentido. “Quando estivemos com o ministro Tarcísio de Freitas em outubro do ano passado, ele disse que fazia gosto que o nosso projeto fosse a 1ª licença emitida pelo PLS 261 e viria na inauguração”, disse Salvador.

O PLS 261 tem sido anunciado como um dos prioritários do governo no setor de infraestrutura, mas, sempre existe a realidade da pandemia, praticamente não avançou no atual governo. Ele segue na Comissão de Infraestrutura do Senado, sem acordo para ser votado. Além disso, a pandemia paralisou os trabalhos das comissões. Ainda segundo o sócio da Multimodal Grão Pará, se houve um descasamento do cronograma da ferrovia e do porto, o terminal pode operar inicialmente transportando cargas rodoviárias, até que o ramal ferroviário seja concluído, o que será essencial para o desenvolvimento do projeto.

Lugar: PORTOSMA
Fonte: Redação/Jornal Pequeno
Data da Notí£©a: 04/10/2020